Sobre os tópicos deste Quadro

Caros amigos, conforme podem ver, boa parte dos tópicos aqui existentes são essencialmente descritivos, alguns poderão até ser maçadores (dependendo do ponto de vista). Além do mais, outra grande parte não é da autoria dos utilizadores, sendo antes cópias do site que todos conhecemos: a Wikipédia. Poderá ser discutível o uso desta ferramenta virtual na composição de textos que, para uns é muito superficial, para outros é a justa medida da informação para quem não domina determinados assuntos. É verdade, mas diz-me a experiência que quando um artigo está devidamente fundamentado a partir de fontes umas originais e outras fidedignas é sempre um bom ponto de partida para trabalhar determinado tema. Assim, não tenho qualquer preconceito com a extracção e cópia dos textos da Wikipédia que considero válidos.

Por outro lado, voltando ao carácter descritivo dos tópicos, gostaria de lembrar que é sempre melhor termos uma informação primária ou por ela fundamentada do que abrir caixas de diz-que-disse baseadas em textos tendenciosos New Age que a única coisa que tentam fazer é vender "peixe de qualidade duvidosa" ao preço de lagosta. Por vezes, falsificam fontes ou torturam-nas até que digam o que pretendem.

Veja-se o exemplo do famoso Concílio de Niceia, sempre na escrita de Dan Brown (para referir um autor da moda) como uma poderosa trama para liquidar a herança de Maria Madalena. Milhões de livros foram vendidos e até pode ser verdade que os apoiantes de Niceia tenham contribuído para denegrir Maria Madalena, mas quantos dos que compraram o Código da Vinci se deram ao trabalho de saber, ao menos, o que se discutiu neste concílio?

Por este motivo, acho importante a colocação de tópicos informativos numa primeira fase e deixar os polémicos para quando a discussão se proporcione. Isto não significa um desencorajamento da construção de tópicos de opinião pessoal mas tão somente a afirmação de que um corpus documental disponível aos utilizadores é tão importante como o debate.

Abraço

Chacalnegro escreveu:
......, gostaria de lembrar que é sempre melhor termos uma informação primária ou por ela fundamentada do que abrir caixas de diz-que-disse baseadas em textos tendenciosos New Age que a única coisa que tentam fazer é vender "peixe de qualidade duvidosa" ao preço de lagosta. Por vezes, falsificam fontes ou torturam-nas até que digam o que pretendem.
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Abraço

Tens toda razão, pois durante os últimos anos tudo quanto é magia, vidências, sistemas mais ou menos esotéricos, em suma uma panóplia imensa de peixeirada invadiram a paranormalidade que cada vez mais está na moda. E ninguém quer ser "demodé". Vai daí todo mundo hoje é especial, tem um dom especial e único.

O misticismo invadiu os media e fez surgir uma onda de aspirantes, apesar dos conteúdos publicitados terem pouco ou nada a ver com a verdadeira tradição. Com toda a popularidade repentina do misticismo, poderíamos ser levados a pensar que a filosofia mística (nas suas diversas variantes) e a magia chegaram finalmente ao grande publico. Para o melhor e para o pior não corresponde à verdade, pois o excesso de divulgação, serviu, sobretudo para criar falsas ideias confusas e contraditórias

Sim é isso Salomé. É que já aborrece ver coisas escritas que não têm qualquer razão e como a mentira é repetida tantas vezes acaba por se tornar em verdade. Independentemente de quem tem a culpa ou quais são as razões profundas, a verdade é que as pessoas já não encontram conforto na religião, que antigamente era o alimentava o espírito, hoje procuram qualquer coisa que as faça sentir especiais, portadoras de um segredo, com a porta aberta para mistérios que poucos conhecem. Por isso, enfiam praticas meditativas budistas, rastafarianismo, Maria Madalena, Leonardo da Vinci e Roswell dentro do mesmo saco. Não se importam que nada bata a bota com a perdigota, interessa é que lhes assegurem que isso os leva rapidamente e de forma indolor à iluminação que, geralmente é feita num qualquer retiro a 300 euros por sessão.

Chacalnegro escreveu:Sim é isso Salomé. É que já aborrece ver coisas escritas que não têm qualquer razão e como a mentira é repetida tantas vezes acaba por se tornar em verdade. Independentemente de quem tem a culpa ou quais são as razões profundas, a verdade é que as pessoas já não encontram conforto na religião, que antigamente era o alimentava o espírito, hoje procuram qualquer coisa que as faça sentir especiais, portadoras de um segredo, com a porta aberta para mistérios que poucos conhecem. Por isso, enfiam praticas meditativas budistas, rastafarianismo, Maria Madalena, Leonardo da Vinci e Roswell dentro do mesmo saco. Não se importam que nada bata a bota com a perdigota, interessa é que lhes assegurem que isso os leva rapidamente e de forma indolor à iluminação que, geralmente é feita num qualquer retiro a 300 euros por sessão.

Se calhar até podemos fazer esses retiros por menos

A diferença está entre "podemos" e "podem"...

Chacalnegro escreveu:Caros amigos, conforme podem ver, boa parte dos tópicos aqui existentes são essencialmente descritivos, alguns poderão até ser maçadores (dependendo do ponto de vista). Além do mais, outra grande parte não é da autoria dos utilizadores, sendo antes cópias do site que todos conhecemos: a Wikipédia. Poderá ser discutível o uso desta ferramenta virtual na composição de textos que, para uns é muito superficial, para outros é a justa medida da informação para quem não domina determinados assuntos. É verdade, mas diz-me a experiência que quando um artigo está devidamente fundamentado a partir de fontes umas originais e outras fidedignas é sempre um bom ponto de partida para trabalhar determinado tema. Assim, não tenho qualquer preconceito com a extracção e cópia dos textos da Wikipédia que considero válidos.

Abraço

Bom, para quem não te conhece, pode naturalmente pensar dessa forma mas, se o dizes, não há razão alguma para desconfiar da validade do conteúdo, embora seja perfeitamente aceitável a dúvida em relação ao objectivo destas transcrições que são, efectivamente, necessárias na minha opinião. Acho de suma importância trazer até aos quadros, artigos relacionados com o tema, pois dessa forma consegue-se concentrar uma série de informação útil para a compreensão de um eventual debate que surja. Creditadas as partes devidas, é um beneficio geral. Embora os fóruns procurem ser um meio de esclarecimento num contexto fast-food/self-service, certas temáticas exigem outras abordagens. Um fórum representa uma mais valia à potencialidade unidireccional de informação de um blog, característica esta, também disponível nesta plataforma. Transformar o fórum num blog. Portanto, daqui depreendemos a natureza híbrida de um fórum. Concentrar informação promovendo o debate, ou apenas estruturando informação em torno de vários temas. Qualquer uma das vertentes é uma mais valia, se usada com discernimento e seriedade. Não é à toa que alguns blogs dão bons livros. Um fórum é um livro com vários capítulos e temas à disposição de todos para ganhar corpo. E dou-te um exemplo simples: o fórum de apoio técnico desta plataforma é uma autêntica Bíblia. Ainda não tive de entrar directamente em contacto com ninguém para esclarecer uma dúvida que seja. Este fórum, ou qualquer um dentro deste género deverá criar uma estrutura sólida para que, futuramente, possa dedicar-se inteiramente ao seu principal objectivo. Portanto venham os artigos.