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Reflexões sobre a mediunidade Por Alexandre Cumino
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Reflexões sobre a mediunidade Por Alexandre Cumino
A mediunidade não é um peso e sim um dom. Mas quando não sabemos como trabalhar
com ela, pode se tornar um fardo.
Muitos se sentem reféns de dores e sentimentos que se manifestam em seu corpo sem explicação científica, biológica, psicológica ou racional. Em muitos momentos da vida, sentimos que há algo de errado em nós, nos sentimos deslocados do mundo, sentimos que falta um sentido ou uma razão para nossas vidas.
Sentimos “coisas” que não conseguimos explicar e, às vezes, parece que estamos ficando
loucos.
Muitas vezes parece que temos distúrbios bipolares, tripolares, multipolares… Somos vistos
como histéricos, desequilibrados ou esquisitos, apenas porque vemos, ouvimos ou sentimos o
mundo espiritual.
Como diria Pai Ronaldo Linares: “Não estamos loucos, apenas descobrimos que somos
médiuns”.
Durante muito tempo a psicologia considerou os sintomas da mediunidade como se fossem
os mesmos da histeria. Hoje sabemos que histeria não tem hora nem lugar para acontecer e muito
menos pode dar um sentido para nossas vidas. Sendo assim, se a mediunidade fosse uma loucura,
então seria uma loucura controlada. Somos loucos por Deus, somos místicos no sentido mais forte
da palavra: aqueles que vivem uma experiência transcendental direta e visceral com o sagrado.
Afinal: a sabedoria que reside no sagrado é loucura para este mundo material e a sabedoria deste
mundo é loucura para o sagrado e divino. (I Cor: 1:17)
Ao nos descobrirmos médiuns, passamos a ouvir muitos dogmas e tabus que nem sempre
correspondem à verdade sobre nossa mediunidade. Como por exemplo:
De que todo médium tem um pesado karma para carregar.
Que médium é um devedor da Lei maior.
Que mediunidade é um caminho de sofrimento e dor.
Que os guias espirituais ajudam a todos menos a seu médium.
Que um médium deve ser um santo(a), casto(a), puro(a) e iluminado(a), como um avatar ou
mestre ascensionado.
Que médium está destinado a uma vida miserável, sem prosperidade.
Que o médium assinou um contrato antes de encarnar e que agora deve cumprir seja lá o
que for, que ele mesmo não sabe o que foi.
Que uma vez desenvolvida a mediunidade, a pessoa passa a estar amarrada com a Umbanda
e não pode sair mais desta religião. Etc...
Enquanto, na verdade...
Mediunidade é oportunidade de viver a vida com mais qualidade, com mais sentido, com
mais sentimento.
Mediunidade é oportunidade de contato com nossa família espiritual que nos ama e quer
bem.
Mediunidade é oportunidade de vencer velhas dificuldades, superar apegos, curar dores e
vícios.
Mediunidade é oportunidade de sair do caminho da dor e entrar no caminho do amor.
Mediunidade é oportunidade de nos libertarmos do peso do karma negativo desta e de outras
encarnações.
Mediunidade é mais vida para nossas vidas.
Mediunidade é tudo isso e muito mais se for bem trabalhada, e pode ser um caos se mal
trabalhada.
Por isso, precisamos, em primeiro lugar, desconstruir certos paradigmas desconexos com a
realidade de uma mediunidade saudável. Não basta apenas cuidar do espírito. É necessária uma
nova cultura, passar a ver a vida de um ponto de vista integral.
O médium precisa se autoconhecer, precisa aprender a trabalhar suas dores, seus traumas,
vícios e dificuldades.
O médium precisa aprender a aplicar sobre si mesmo e sobre sua vida os recursos da Umbanda,
antes de exigir ou esperar que seus guias façam pelos outros. O mais importante é querer
se tornar alguém melhor, uma pessoa mais bacana para si mesmo e para os próximos e os distantes também.
Para conseguir desenvoltura mediúnica na religião de Umbanda, é importante que os médiuns
conheçam o mínimo sobre o que é Umbanda, quem são os guias e orixás, o que é uma oferenda,
o que são firmezas e assentamentos, o que é magia, o que são pontos cantados e riscados
e etc. 99,9% dos médiuns são semiconsientes e entram em crise por acreditar que estão “mistificando”, não sabem se são eles ou os guias se manifestando.
Por esta razão, entre outras, é muito importante que o médium de Umbanda estude, aprenda
e conheça o que é este dom divino que se manifesta por seu intermédio.
com ela, pode se tornar um fardo.
Muitos se sentem reféns de dores e sentimentos que se manifestam em seu corpo sem explicação científica, biológica, psicológica ou racional. Em muitos momentos da vida, sentimos que há algo de errado em nós, nos sentimos deslocados do mundo, sentimos que falta um sentido ou uma razão para nossas vidas.
Sentimos “coisas” que não conseguimos explicar e, às vezes, parece que estamos ficando
loucos.
Muitas vezes parece que temos distúrbios bipolares, tripolares, multipolares… Somos vistos
como histéricos, desequilibrados ou esquisitos, apenas porque vemos, ouvimos ou sentimos o
mundo espiritual.
Como diria Pai Ronaldo Linares: “Não estamos loucos, apenas descobrimos que somos
médiuns”.
Durante muito tempo a psicologia considerou os sintomas da mediunidade como se fossem
os mesmos da histeria. Hoje sabemos que histeria não tem hora nem lugar para acontecer e muito
menos pode dar um sentido para nossas vidas. Sendo assim, se a mediunidade fosse uma loucura,
então seria uma loucura controlada. Somos loucos por Deus, somos místicos no sentido mais forte
da palavra: aqueles que vivem uma experiência transcendental direta e visceral com o sagrado.
Afinal: a sabedoria que reside no sagrado é loucura para este mundo material e a sabedoria deste
mundo é loucura para o sagrado e divino. (I Cor: 1:17)
Ao nos descobrirmos médiuns, passamos a ouvir muitos dogmas e tabus que nem sempre
correspondem à verdade sobre nossa mediunidade. Como por exemplo:
De que todo médium tem um pesado karma para carregar.
Que médium é um devedor da Lei maior.
Que mediunidade é um caminho de sofrimento e dor.
Que os guias espirituais ajudam a todos menos a seu médium.
Que um médium deve ser um santo(a), casto(a), puro(a) e iluminado(a), como um avatar ou
mestre ascensionado.
Que médium está destinado a uma vida miserável, sem prosperidade.
Que o médium assinou um contrato antes de encarnar e que agora deve cumprir seja lá o
que for, que ele mesmo não sabe o que foi.
Que uma vez desenvolvida a mediunidade, a pessoa passa a estar amarrada com a Umbanda
e não pode sair mais desta religião. Etc...
Enquanto, na verdade...
Mediunidade é oportunidade de viver a vida com mais qualidade, com mais sentido, com
mais sentimento.
Mediunidade é oportunidade de contato com nossa família espiritual que nos ama e quer
bem.
Mediunidade é oportunidade de vencer velhas dificuldades, superar apegos, curar dores e
vícios.
Mediunidade é oportunidade de sair do caminho da dor e entrar no caminho do amor.
Mediunidade é oportunidade de nos libertarmos do peso do karma negativo desta e de outras
encarnações.
Mediunidade é mais vida para nossas vidas.
Mediunidade é tudo isso e muito mais se for bem trabalhada, e pode ser um caos se mal
trabalhada.
Por isso, precisamos, em primeiro lugar, desconstruir certos paradigmas desconexos com a
realidade de uma mediunidade saudável. Não basta apenas cuidar do espírito. É necessária uma
nova cultura, passar a ver a vida de um ponto de vista integral.
O médium precisa se autoconhecer, precisa aprender a trabalhar suas dores, seus traumas,
vícios e dificuldades.
O médium precisa aprender a aplicar sobre si mesmo e sobre sua vida os recursos da Umbanda,
antes de exigir ou esperar que seus guias façam pelos outros. O mais importante é querer
se tornar alguém melhor, uma pessoa mais bacana para si mesmo e para os próximos e os distantes também.
Para conseguir desenvoltura mediúnica na religião de Umbanda, é importante que os médiuns
conheçam o mínimo sobre o que é Umbanda, quem são os guias e orixás, o que é uma oferenda,
o que são firmezas e assentamentos, o que é magia, o que são pontos cantados e riscados
e etc. 99,9% dos médiuns são semiconsientes e entram em crise por acreditar que estão “mistificando”, não sabem se são eles ou os guias se manifestando.
Por esta razão, entre outras, é muito importante que o médium de Umbanda estude, aprenda
e conheça o que é este dom divino que se manifesta por seu intermédio.
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