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Renascimento do deus Dionísio

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Mensagem por Mephisto Seg Mar 17, 2014 2:43 pm

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

"Há um mito no qual Dionísio é o filho do deus Zeus e da mortal Semele de Tebas. Esta pediu a Zeus para vê-lo em sua forma gloriosa (não metamorfoseado), e os raios poderosos que vieram dessa visão atingiram-lhe o ventre onde Dionísio já estava. Ele então foi resgatado por Zeus, que o colocou em sua coxa para se desenvolver e renascer. Depois disso, Zeus teria dado a criança ao cuidado das ninfas.

Em outra versão do mito, Dionísio (Zagreu) é filho de Zeus e da deusa Perséfone, Rainha do Submundo. Hera pediu aos titãs para atrair a criança com brinquedos e então eles o despedaçaram, colocando-o em um caldeirão e comendo tudo exceto o seu coração, que foi salvo por Atena (ou Deméter, em outras versões). Zeus refez seu filho através desse coração e o deu a Semele para fazer nascer um novo Dionísio, o mesmo que reaparece em Elêusis como Iaco. Por isso, ele é chamado “duas vezes nascido” ou “o de duplo nascimento” (dio-nisio).

A versão sobre o corte e cozimento em caldeirão vem do hino órfico, e seu texto antigo constitui parte da religião mitológica dos órficos. Orfeu escreveu também: “Os Titãs, ciumentos da sua beleza, e as Titânides, tomadas de um amor louco, se lançaram sobre ele e o cortaram em pedaços. Então, dividindo entre eles suas partes, eles o fizeram ferver em água e enterraram seu coração. Júpiter (Zeus) matou os Titãs e Minerva (Atena) enviou o coração de Dionísio para o Éter e, lá, ele se tornou um sol ardente. Porém, da exalação do corpo de Dionísio, vêm as almas humanas que sobem aos céus” [Orfeu, ‘Cantos Sagrados de Baco’ ou ‘O Espírito Puro’].

Dionísio é filho de um deus do Olimpo com uma deusa do Hades, e nasceu de uma mortal da Terra. Então ele tem o supraterrestre, o infraterrestre e o terrestre todos juntos. Além disso, ele é atacado pelos Titãs do Tártaros, uma espécie de inferno. Mas seu coração vai ao Éter e dele vêm as almas que vão para o céu.

Dionísio não é eterno, ele nasceu um dia, mas é imortal, e é isso o que o torna diferente dos humanos. Porém, qualquer pessoa que se identifique com os deuses ou os desafie, tem suas partes desunidas. Vide Prometeu, Dionísio e até Jesus. É o que os alquimistas chamam de operação de Solutio, o estágio da água que eles identificam com o útero, e sobre a qual eles afirmam que seria um retorno ao ventre.

A imagem de Dionísio renascido/ressuscitado nos traz a idéia de um salvador. Em grego, salvador é litrotis, alguém que redime, resgata (litro), desamarra (litos) e resolve (litis) problemas. Ele é desamarrado e desprendido de seu corpo através de um renascimento sagrado.

No Tulkuísmo, um conceito encontrado em muitas tradições iniciáticas, o mestre é cortado em pedaços para que seus discípulos possam se comunicar com ele; ele se entrega em corpo e sangue – como o faz Dionísio, cortado e servido em um caldeirão. Ele é vinho por si mesmo. E, quando associado com Deméter, rainha dos trigais, ele é também pão. Dele, apenas o coração permanece. No Tulkuísmo haveria um tulku idêntico ao ser original, mas que seria como uma projeção ou uma emanação ou uma sombra transitória, a qual não é um duplo porque não pode substituir o mestre, mas o qual é um iniciado com seu próprio papel a cumprir.

A palavra “tulku” significa “uma forma criada por um processo mágico”. Bem, não há nada que nos lembre mais um recipiente mágico do que um caldeirão. Em um caldeirão, Dionísio foi preparado antes de ser “clonado” – afinal, Zeus usou uma parte de seu corpo para reconstituir o todo, um tema bastante moderno em um mito tão antigo.

Figuras de um deus-menino, uma eterna criança (puer aeternus), um paidi (criança) – o qual mostra o jovem Dionísio, costuma formar um contraste com as figuras de um Dionísio adulto e barbado, que não é um paidi, mas um cabiros (deidade ctônica da fertilidade).

Dionísio também é um deus capaz de se transformar, metamorfosear, para a perplexidade de seus seguidores e o fascínio de suas mulheres. Heráclito costumava dizer que nós não nos banhamos na mesma água do mesmo rio. Isso é o que aqueles que desejam ressurgir ao descartar o velho para a aquisição do novo estão procurando: a imortalidade ao manter o corpo, evitando os sinais da idade avançada. Quando você está dentro do caldeirão da moda, você pode ser uma nova musa mundial. Uma hiper-moderna. Isso é o que torna um Dionísio jovem e maduro um deus tão atraente para a nossa era. Ele está sempre brotando de novo e de novo.

Sabemos a associação entre Dionísio e o vinho, mas, além de bebê-lo, havia o aspecto de comer a carne do deus. Eurípides disse que teve “uma vida consagrada desde que se tornou iniciado de Zeus de ida e um pastor de bois do noturno Zagreu, e quando eu comi as refeições de carne crua”. Então, quando comia a carne crua do sacrifício, o iniciado recebia o próprio deus.

Os órficos acreditavam que os homens eram a carne e sangue de Dionísio. Os homens miseráveis seriam seus membros dispersos, contorcendo-se em seus vícios, enquanto os iniciados seriam aqueles que reconstituíam o corpo do deus através de encantamentos, fazendo-o morrer e renascer deles. O discípulo não era apenas ele mesmo, sua alma seria dividida para viver em mil corpos. Ele não sabia se era um homem ou uma sombra. Ou mesmo um tulku.

Como dizia Fernando Pessoa, em ‘Lisboa Revisitada’, 1926: “Nada me prende a nada. Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo. Anseio com uma angústia de fome de carne”. Junto com o tema da morte e ressurreição, temos o tema da perna e do reencontro. Há uma esperança do iniciado pela eternidade. Para eles, a morte não é uma maldição, mas uma benção, um ato sagrado que muda nosso destino.

Platão considerava o corpo como a sepultura da alma, o que vai de acordo com Orfeu quando este diz que a alma é punida através da união com o corpo. Pitágoras diz que “todas as coisas que vemos quando estamos acordados são morte, e tudo o que vemos no descanso são sono”.

Podemos perceber que a perda leva o relacionamento de um espaço-tempo específico, mas permite uma nova oportunidade de reencontro. Eis por que é errado ver o contínuo renascimento como algo impessoal e descartável, que jogamos fora sem reciclar. Há uma transformação iniciada pela descoberta. Uma superação. Uma “super ação”, movida pela eterna auto-recriação de Dionísio. Espero que todos possamos experimentar e experenciar isso.
(Alexandra Ellinopoula Nikasios)"

Fonte: Ponte Oculta blogspot.pt
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Mensagem por lancelot Seg Mar 17, 2014 10:35 pm

Meu caro será que podes desenvolver o ultimo parágrafo?
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Mensagem por Mephisto Seg Mar 17, 2014 10:58 pm

Podes citar a parte que pretendes ver esclarecida?
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Mensagem por lancelot Seg Mar 17, 2014 11:24 pm

O ultimo parágrafo.

Não é uma questão de esclarecimento, mas acho, que talvez tenha um entendimento semelhante mas de outro ponto de vista. Mas por hora está só a entrar uma luzinha.

Posso até estar a entender mal, mas reconheço nas palavras da autora, os avanços e os retrocessos da vida. Onde a cada retrocesso uma nova aprendizagem nos surge. Aprendizagem essa fundamental para o caminho da nossa evolução.

De certa forma podemos afirmar que o nosso caminho jamais será reto e constante.
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Mensagem por Mephisto Ter Mar 18, 2014 1:52 am

Mephisto escreveu:
Como dizia Fernando Pessoa, em ‘Lisboa Revisitada’, 1926: “Nada me prende a nada. Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo. Anseio com uma angústia de fome de carne”. Junto com o tema da morte e ressurreição, temos o tema da perda e do reencontro. Há uma esperança do iniciado pela eternidade. Para eles, a morte não é uma maldição, mas uma bênção, um ato sagrado que muda nosso destino.

Platão considerava o corpo como a sepultura da alma, o que vai de acordo com Orfeu quando este diz que a alma é punida através da união com o corpo. Pitágoras diz que “todas as coisas que vemos quando estamos acordados são morte, e tudo o que vemos no descanso são sono”.

Podemos perceber que a perda leva o relacionamento de um espaço-tempo específico, mas permite uma nova oportunidade de reencontro. Eis por que é errado ver o contínuo renascimento como algo impessoal e descartável, que jogamos fora sem reciclar. Há uma transformação iniciada pela descoberta. Uma superação. Uma “super ação”, movida pela eterna auto-recriação de Dionísio. Espero que todos possamos experimentar e experenciar isso.
(Alexandra Ellinopoula Nikasios)"

Fonte: Ponte Oculta blogspot.pt

Confesso o teu "desafio" um monumental "patinanço" inicial da minha parte. Compreendo agora onde queres chegar, mas não consigo amputar os outros dois parágrafos ao sentido deste último. Por esse motivo tive de ler, reler e citar.

A mim parece-me que encaminhas o teu entendimento para as vicissitudes da vida e respectivas superações individuais como matriz de um processo evolutivo com base no existencialismo, embora numa perspectiva claramente espiritual.

Aquilo que subentendo das palavras da Alexandra Nikasios, inclina-me mais para uma "esperança" na renovação através da reencarnação, ou renascimento, e com a libertação através da morte. Daí a alusão a Platão e a Orfeu ser impossível de amputar. A de Fernando Pessoa não deixa de ser flagrante dado o conhecimento que temos da história dele.

"Podemos perceber que a perda leva o relacionamento de um espaço-tempo específico, mas permite uma nova oportunidade de reencontro." Se trocarmos esta frase por: - Se aceitarmos que a perda (sofrimento) se relaciona num determinado espaço-tempo da alma encarnada, abrimos portas a uma nova consciência de ser-existir, uma nova oportunidade de reencontro com nós próprios neste espaço-tempo, e com aqueles cuja partida nos remeteram a um síndrome existencialista vitima do sentimento de perda. Talvez assim ganhe outra forma.

Portanto, creio ter mais a ver com a transmutação da visão da morte, inspirada no mito de Dionísio, por forma a superar a percepção niilista que temos dela. "Espero que todos possamos experimentar e experenciar isso.". Penso ser aquilo que melhor sustenta a última frase.

É a minha opinião, vale o que vale. Não sei se é esta a tua  perspectiva...
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Mensagem por lancelot Ter Mar 18, 2014 7:25 pm

Entendo sim.

Acredito que aquilo que acima mencionei se aplica não só á vida enquanto seres encarnados bem como depois da morte.
Quando morremos na carne, renascemos em espirito, e quando morremos em espirito, renascemos na carne. No fundo, não passa de um ciclo evolutivo.

Talvez a lenda da Fénix tenha algo a nos contar sobre este ciclo.
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Mensagem por Mephisto Ter Mar 18, 2014 8:24 pm

Creio não podermos colocar as ideias nesses termos, uma vez que o espírito é primordial e eterno a partir da sua criação, segundo as doutrinas que o sustentam. Se falarmos em evolução espiritual temos de de ver o espírito em duas perspectivas: encarnado e desencarnado. A morte apenas diz respeito à carne, sendo este facto consumado a libertação do espírito.

Desta forma, penso que o mito da Fénix se relaciona mais com a morte do corpo e ressurreição deste, morte e regeneração baseado na observação do ciclo diário do sol.  Aliás, creio ser impossível afastar-mo-nos da antropomorfização de Hórus quando incidimos sobre estes arquétipos nas mais diversas culturas.
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Mensagem por Salomé Ter Mar 18, 2014 8:58 pm

A ideia de que o mito da Fenix advem da observação do ciclo diário do sol, quanto a mim não estará muito correcta, pois se, segundo alguns escritores gregos a fenix vivia exactamente quinhentos anos, para outros o seu ciclo de vida era de 97 200 anos, o que fez com que também simbolizasse a imortalidade e o renascimento espiritual. No entanto, a Fenix é o simbolo por excelência da ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
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Mensagem por Mephisto Ter Mar 18, 2014 9:43 pm

Pode ter sido uma escolha infeliz de palavras da minha parte, para expressar a minha finalidade. Aquilo que pretendi associar foi o conceito de morte e ressurreição/renascimento do corpo associado à observação do ciclo solar diário na antiguidade. Hórus foi aqui infeliz, admito. Estava noutro comprimento de onda entre a dualidade mitológica e uma série de associações morte-renascimento. Não obstante, mantenho a Fénix nesse prisma do ciclo diário solar que é de onde provém a ideia da morte e ressurreição/renascimento. Quanto a esperanças médias de vida e cronologias de figuras mitológicas não poderás colocar a Fénix atrás da  Suméria ou Egipto, por muitos anos que viva no papel. Quanto ao que expões tens toda a razão.  Wink


Última edição por Mephisto em Qui Mar 20, 2014 5:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por lancelot Qua Mar 19, 2014 12:50 am

Independente da função e do objectivo, um ciclo fornecerá sempre mais uma oportunidade.
Mas para que cada ciclo se inicie, se faz necessário a presença da Morte.

Sendo assim...


Um brinde à Morte.
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Mensagem por Mephisto Qui Mar 20, 2014 5:44 pm

"Nas iniciações Egípcias, uma das primeiras etapas consistia em colocar o candidato a iniciação dentro de um sarcófago e deixá-lo “morto” durante três dias.
Neste tempo, os Mestres se reuniriam ao redor do sarcófago e, utilizando-se de mantras e rituais que, em conjunto com as estruturas geométricas das pirâmides, providenciavam uma projeção astral consciente do iniciado, de modo que ele pudesse ver seu próprio corpo deitado no sarcófago e entender que, na realidade, ele não era um “corpo vivendo uma experiência espiritual”, mas seu verdadeiro EU é um “espírito que usa as vestes de carne”.

O nome desta parte do ritual de iniciação ficou conhecido como “Barca de Ísis” porque a sensação que você tem quando se é projetado para o astral desta forma é a de o deslizar de um barco, e os sacerdotes no astral revestiam seus corpos astrais com formas dos deuses conhecidos e os instruíam nas etapas finais do mistério, antes do batismo e renascimento pelas águas.

Mais tarde, nos mistérios Eleusis (Gregos), a barca de Ísis foi substituída pelo “Barqueiro Caronte” e nos ritos judaicos foi substituído pela “Arca da Aliança” e pela “Escada de Jacob”.

O ritual de ser enterrado ou morto simbolicamente para renascer (notem a beleza da lenda da FÊNIX , vimos que a origem não é grega!) existe até hoje em praticamente todas as tradições ocultistas, às vezes disfarçado de “câmara das reflexões”.
Após este período, o Iniciado “renascia” quando um dos Mestres chegava até o sarcófago onde ele estava “morto” e dizia “Levanta-te e saia”. Na bíblia, existe até uma passagem onde um grande Mestre faz esta iniciação com o irmão de sua esposa.

(Marcelo Del Debbio)"

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