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O que é o Folclore? (tópico de introdução) Empty O que é o Folclore? (tópico de introdução)

Mensagem por Mephisto Qui Fev 28, 2013 7:30 pm

Folclore (tópico de introdução)

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"O folclore é a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem as suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialectos característicos, adivinhações, festas e outras actividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.

A UNESCO declara que folclore é sinónimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, colectivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contacto entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a Internet. Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar a sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.

História

O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e ampliou-se para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros factos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita.
O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudónimo de William John Thoms - e usado numa carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo.

Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos numa cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a consciencialização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, o seu estudo generalizou-se, ao mesmo tempo que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.

Depois de iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore estendeu-se ao Novo Mundo, chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a publicação de um jornal que continua em actividade até hoje, o Journal of American Folklore. A contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante porque desde logo as suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades, e adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica, paralela à Antropologia.


O folclore na sociedade contemporânea

Actualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar o seu objecto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos dos seus elementos constituintes nos seus elencos de bens de património histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.

Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e o seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas. Segundo Von Gennep, o folclore não é, como se pensa, uma simples colecção de factos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc, sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos, de preferência, a sua reacção sobre os meios nos quais evoluem..

Apesar de existir uma metodologia específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas, está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, Internet ou outros meios de alta tecnologia para o registo e difusão das manifestações folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do facto folclórico cada vez mais difíceis. Roberto Benjamin, presidente da Comissão Nacional de Folclore do Brasil em 2001, declarou que um outro processo a merecer atenção é o de espectacular as manifestações folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo. Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espectáculos, que têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de massas. O exemplo mais evidente é o do boi-bumbá de Parintins. Preocupante, porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para converter-se em eventos de massa. É o caso das panelas-de-Iemanjá, convertidas em festivais para turistas. Diante deste quadro, torna-se necessária uma nova postura libertada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas tecnologias e equipamentos disponíveis".

Características do fato folclórico

Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a UNESCO, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação colectiva.

Tradicionalidade, a partir da sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os factos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.

Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.

Funcionalidade, existindo uma razão para o facto acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido num contexto dinâmico e vivo.

Aceitação colectiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação colectiva com o facto, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o facto folclórico e que tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o facto seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.

Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o facto folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, factos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do facto folclórico. Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante."

Fonte: Wikipédia
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