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al-Khidr, o Mestre Verde
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al-Khidr, o Mestre Verde
Uma das figuras mais enigmáticas do Islão, a qual poderemos considerar como entidade espiritual é al-Khidr ou o Mestre Verde. Aliás, o vocábulo Khidr significa "verde", o qual é muitas vezes transcrito como Khidar, Khizr, Khizar etc.
Esta entidade aparece referida no Corão (sura 18 - Sura da Caverna), a qual foi incumbida de acompanhar Moisés e levá-lo à compreensão divina e à sua aceitação com paciência.
É uma figura específica do Islão, não havendo registos da sua aparição em ambiente religioso não islâmico. Não é considerado um anjo nem um génio, que são entidades bem definidas nesta religião e com atributos muito claros dentro da teologia islâmica.
Caracteriza-se por ser uma entidade de aspecto humano, completamente vestida de verde, aparecendo somente às pessoas com uma evolução espiritual muito desenvolvida, como forma de incrementar ainda mais essa evolução. O seu ícone é um peixe e aele se atribuem factos milagrosos como andar sobre a água.
A finalidade das suas aparições está relacionada com o encaminhamento, o qual pode ser transmitido com ordens directas, discursos metafóricos ou ensinamentos práticos às vezes com um forte carácter paradoxal.
Muitos praticantes do Sufismo afirmam já ter visto esta entidade, entre os quais Ibn al-Arabi (Murcia 1165 - Damasco 1240), considerado um dos maiores mestres sufis de que há memória.
Conta-se que certa vez acompanhando Moisés disse-lhe: "Tu não terás paciência para comigo." Ao que Moisés garantiu que sim, independentemente das circunstâncias. Então, viajando os dois de barco, Khidr fez um grande buraco no casco. Moisés aflito disse: " Porque fizeste um buraco no barco, certamente vamos todos morrer em consequência disso!" Khidr respondeu: Eu bem te disse que não terias paciência!" Moisés pediu desculpa e prometeu não duvidar, entretanto todos se salvaram do naufrágio. Pouco tempo depois, ainda em viagem, Khidr mata um jovem à frente de Moisés. Moisés, completamente horrorizado desmaia. Quando recobra os sentidos, interpela Khidr pelo acto horrível que havia cometido e ele volta a dizer: "Moisés, bem te disse que não terias paciência e, em virtude disso, vou partir e não me voltarás a ver".
Moisés pediu desculpa novamente e suplicou-lhe para não o deixar sozinho, sem a sua presença.
Continuando a viagem, chegara a uma cidade onde não foram bem recebidos e lhes foi negada hospitalidade. Então Khidr para espanto de Moisés restaura as muralhas da cidade. Moisés volta a interpelar Khidr: "é-nos negada hospitalidade e tu ainda os recompensas?"
"Esta é a diferença entre mim e ti, tu não compreendes os meus actos, muito menos aprendes em paciência! Na verdade o que te parecia mau, foram actos de misericórdia. Quando afundei o navio, foi porque sabia que o mesmo ia ser apresado e todos os seus tripulantes levados como escravos e jamais voltariam a ser livres. Quando matei o jovem foi porque sabia que era era mau, desobediente, iria destruir a sua família e havia chegado a sua hora. Naquela cidade existem dois orfãos, cujo pai escondeu as suas economias sob a muralha, as quais, pelo seu mau estado da muralha estavam prestes a ser roubadas por ladrões. Quando tiverem idade, a muralha irá cair e recuperarão os seus bens.
Khidr é na sua essência um mensageiro, uma emanação da inteligência divina, comparável ao daemon grego.
Esta entidade aparece referida no Corão (sura 18 - Sura da Caverna), a qual foi incumbida de acompanhar Moisés e levá-lo à compreensão divina e à sua aceitação com paciência.
É uma figura específica do Islão, não havendo registos da sua aparição em ambiente religioso não islâmico. Não é considerado um anjo nem um génio, que são entidades bem definidas nesta religião e com atributos muito claros dentro da teologia islâmica.
Caracteriza-se por ser uma entidade de aspecto humano, completamente vestida de verde, aparecendo somente às pessoas com uma evolução espiritual muito desenvolvida, como forma de incrementar ainda mais essa evolução. O seu ícone é um peixe e aele se atribuem factos milagrosos como andar sobre a água.
A finalidade das suas aparições está relacionada com o encaminhamento, o qual pode ser transmitido com ordens directas, discursos metafóricos ou ensinamentos práticos às vezes com um forte carácter paradoxal.
Muitos praticantes do Sufismo afirmam já ter visto esta entidade, entre os quais Ibn al-Arabi (Murcia 1165 - Damasco 1240), considerado um dos maiores mestres sufis de que há memória.
Conta-se que certa vez acompanhando Moisés disse-lhe: "Tu não terás paciência para comigo." Ao que Moisés garantiu que sim, independentemente das circunstâncias. Então, viajando os dois de barco, Khidr fez um grande buraco no casco. Moisés aflito disse: " Porque fizeste um buraco no barco, certamente vamos todos morrer em consequência disso!" Khidr respondeu: Eu bem te disse que não terias paciência!" Moisés pediu desculpa e prometeu não duvidar, entretanto todos se salvaram do naufrágio. Pouco tempo depois, ainda em viagem, Khidr mata um jovem à frente de Moisés. Moisés, completamente horrorizado desmaia. Quando recobra os sentidos, interpela Khidr pelo acto horrível que havia cometido e ele volta a dizer: "Moisés, bem te disse que não terias paciência e, em virtude disso, vou partir e não me voltarás a ver".
Moisés pediu desculpa novamente e suplicou-lhe para não o deixar sozinho, sem a sua presença.
Continuando a viagem, chegara a uma cidade onde não foram bem recebidos e lhes foi negada hospitalidade. Então Khidr para espanto de Moisés restaura as muralhas da cidade. Moisés volta a interpelar Khidr: "é-nos negada hospitalidade e tu ainda os recompensas?"
"Esta é a diferença entre mim e ti, tu não compreendes os meus actos, muito menos aprendes em paciência! Na verdade o que te parecia mau, foram actos de misericórdia. Quando afundei o navio, foi porque sabia que o mesmo ia ser apresado e todos os seus tripulantes levados como escravos e jamais voltariam a ser livres. Quando matei o jovem foi porque sabia que era era mau, desobediente, iria destruir a sua família e havia chegado a sua hora. Naquela cidade existem dois orfãos, cujo pai escondeu as suas economias sob a muralha, as quais, pelo seu mau estado da muralha estavam prestes a ser roubadas por ladrões. Quando tiverem idade, a muralha irá cair e recuperarão os seus bens.
Khidr é na sua essência um mensageiro, uma emanação da inteligência divina, comparável ao daemon grego.
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