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Mensagem por Mephisto Dom Fev 16, 2014 6:10 pm

"Este artigo refere-se ao Sistema Mágico de Aleister Crowley que foi totalmente exposto na sua obra prima Magick in Theory and Practice. É um termo variante do termo Magic que foi popularizado por seu autor na Era Vitoriana.
Magick é um termo cunhado por Aleister Crowley para diferenciar a sua filosofia mágica dos espectáculos ilusionistas circenses, uma vez que no inglês moderno não existe distinção para "magia" e "mágica", além de fazê-lo sob uma óptica cabalística. Um dos seus objectivos, era estender o conceito ao quotidiano humano, não isolando a magia da capacidade humana comum.
O homem, durante várias eras, subordinou-se, por ignorância ou por medo, às vontades de deuses, seja em panteões ou egocentricamente únicos.
"Todo homem e toda mulher é uma estrela", e Magick é o meio de seguirmos as nossas órbitas em harmonia com o próximo, e a Vontade (Thelema em grego, que tem o mesmo valor numérico de Ágape, Amor) é o motor dessa acção.

Etimologia
Do Inglês Medieval magique do Francês Medieval, do Latim magice, do Grego magikE, feminino de magikos Magian, magical, do magos magus, feiticeiro, de origem Iraniana; semelhante ao Antigo feiticeiro Persa magus.

Definição
Segundo o Magick in Theory and Practice:
"Magick é a Ciência e a Arte de causar mudanças de acordo com a Vontade".

Complemento explicativo do livro:
"é meu desejo informar ao mundo certos factos do meu conhecimento. Eu, portanto, tomo as "armas mágicas" caneta, tinta e papel, e escrevo " encantamentos", estas frases em linguagem mágica, isto é, a qual é entendida por pessoas que desejo instruir. Invoco "espíritos" tais como tipógrafos, editores, livreiros e assim por diante, e instruo-os a passar a minha mensagem àquelas pessoas. A composição e distribuição é um acto de Magick pelo qual provoco mudanças de acordo com minha Vontade".

Postulados
Ainda de acordo com o Magick in Theory and Practice:
"Qualquer mudança que se queira, pode ser obtida com aplicação da Força de tipo e graus próprios, de maneira apropriada, através do meio adequado ao objecto desejado."

Complemento:
"desejo preparar uma "onça" de Clorito de Ouro. Preciso pegar o tipo certo de ácido, nitrohidroclorídrico e nenhum outro, na quantidade suficiente, com a energia adequada e colocá-lo num recipiente que não se quebrará, susceptível a corrosão, de tal maneira que não produza resultados indesejáveis, com a quantidade suficiente de ouro e assim por diante. Toda a  mudança tem suas próprias condições. No presente estado do nosso conhecimento e poder, algumas mudanças não são possíveis na prática; não podemos causar eclipses, por exemplo, ou transformar chumbo em lata, ou gerar homens a partir de cogumelos. Mas é teoricamente possível provocar em qualquer objecto, qualquer mudança ou mutabilidade inerente à natureza deste; e as condições são descritas no postulado acima".

Teoremas
De forma mais específica o Magick in Theory and Practice lista os seguintes teoremas:

1. Todo o acto intencional é uma acto de Magick.
2. Todo o acto bem sucedido enquadra-se no postulado.
3. Todo o fracasso prova que um ou mais requisitos do postulado não foram atendidos.
4. O primeiro requisito para provocar qualquer mudança será através do entendimento qualitativo e quantitativo das condições.
5. O segundo requisito para se provocar qualquer mudança é a habilidade prática para se colocar em movimento as forças necessárias.
6. Todo o homem e toda mulher é uma estrela. Quer dizer, todo o ser-humano é intrinsecamente um indivíduo independente com seu papel e direcção própria.
7. Todo o homem e toda mulher têm um curso, dependendo parcialmente do indivíduo e parcialmente do ambiente, que é natural e necessário para cada um. Qualquer um que seja forçado a sair de seu próprio caminho, por não se entender a si próprio ou por oposição externa, entra em conflito com a ordem do Universo e sofre de acordo.
8. Um homem cujo desejo consciente entra em conflito com a sua Verdadeira Vontade está desperdiçando suas forças. Ele não pode esperar influenciar o seu ambiente com eficiência.
9. Um homem que realiza a sua Verdadeira Vontade, tem a inércia do Universo para ajuda-lo.
10. A Natureza é um fenómeno contínuo, embora não saibamos, em todos os casos, como os factos são conectados.
11. A ciência torna-nos aptos a tirar proveito da continuidade da Natureza pela empírica aplicação de certos princípios, cuja interacção envolve diferentes tipos de pensamentos, conectados uns aos outros, além da nossa actual capacidade de compreensão.
12. O homem ignora a natureza do seu próprio ser e seus poderes. Até mesmo a ideia e limitações estão baseados nas sua experiências do passado, e cada passo no seu progresso aumenta o seu império. E não há, portanto, razão para se designar limites teóricos ao que possa ser, ou mesmo o que ele possa fazer.
13. Todo homem sabe, mais ou menos, que a sua individualidade compreende diversos tipos de existência, até mesmo ele sustenta que seus princípios mais subtis são simplesmente mudanças sintomáticas em seu corpo físico. Preceito similar pode ser estendido a toda natureza.
14. O Homem é capaz de ser e usar qualquer coisa que percebe, porque tudo que ele percebe é, de certo modo, uma parte de seu ser. Ele pode, desta forma, "subjulgar" todo o Universo do qual ele é ciente e sua Vontade Individual.
15. Toda a força no Universo é capaz de ser transformada em qualquer tipo de força pelo uso dos meios adequados. Há, desta forma, uma inesgotável fonte de qualquer tipo de força que precisemos.
16. A aplicação de qualquer força afecta todo tipo de existência que esteja no objecto ao qual ela é aplicada, e qualquer um dos tipos é directamente afectado.
17. Um homem pode aprender a usar qualquer força, para servir a quaisquer propósitos, tirando proveito dos teoremas acima.
18. Ele poderá atrair para si mesmo, qualquer força do universo, tornando-se um receptáculo adequado para isto, estabelecendo a conexão adequada às condições, para que a natureza desta força possa fluir através dele.
19. O senso que o homem tem de si mesmo como sendo um ser à parte, oposto a alguma coisa, isola-o. O Universo é um fio condutor de energia.
20. O homem pode somente atrair e empregar as forças para as quais ele é realmente apto.
21. Não há limite para a extensão das relações de cada homem com o Universo em essência; porque logo ele se torne uno com qualquer pensamento, os meios de meditação param de existir. Mas o seu poder em utilizar esta força é limitado pelo seu poder mental, capacidade, e pelas circunstâncias do ambiente em que se insere.
22. Cada indivíduo é essencialmente suficiente a si mesmo. Mas ele é insatisfeito por si até que estabeleça uma correta relação com o Universo.
23. Magick é a Ciência de entender-se a si próprio e às suas condições. E a Arte de aplicar este entendimento à acção.
24. Todo o homem tem o direito de ser o que é.
25. Todo o homem que pratica Magick, cada vez que age ou pensa, desencadeia uma acção, visto que o pensamento é um acto interno cuja influência afecta o objecto desse pensamento, embora isto não ocorra no momento.
26. Todo o homem tem o direito da auto preservação, para satisfazer-se ao extremo.
27. Todo o homem deveria fazer da Magick a chave da sua vida. Deveria aprender as suas leis e viver por elas.
28. Todo homem tem o direito de satisfazer seus desejos sem temer que isto possa inferir com o desejo dos outros; porque se ele estiver no seu caminho, a falha será dos outros, caso interfiram com ele. Porém, há um sendo restrito e convencional, no qual a palavra pode ser usada sem deixar muito de lado a posição filosófica acima:

Magick é o estudo e uso daquelas formas de energias que são:

a - mais subtis que os tipos físico e mecânico comuns
b - acessíveis somente àqueles que são (de um modo ou de outro) 'Iniciados'.

Temo que isto possa parecer obscurum per obscuris; mas este é apenas um dos casos - estamos propensos a encontrar vários no decorrer das nossas pesquisas - o qual entendemos suficientemente bem para todos os propósitos práticos, e para tudo o que desejamos, mas que nos fogem com mais e mais frequência, por muito que lutemos por definir a sua importância.

Poderíamos até fazer pior, se tentássemos clarificar as coisas fazendo listas de factos históricos, tradições ou experiências, classificando isto como sendo, e aquilo como não sendo, verdadeiramente Magick. Os casos similares poderiam confundir-nos e deixar-nos perdidos. -- o texto na íntegra pode ser consultado no "Magick Theory and Practice", parte 3"

Referências: Liber ABA parte III- Magia em Teoria e Prática, Aleister Crowley

Revisão do texto: Mephisto

Fonte: Ocultura Org
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Mensagem por anokidas Seg Fev 17, 2014 3:23 am

Gostei do texto Smile 
Magick faz-me lembrar uma analise ao nosso inconsciente sem ter a mínima noção do que são teoremas e do que é Magick.

De certo que quem o pratica terá melhores resultados e é mais consciente.
Na vida deparamos-nos com situações em que não sabemos onde fomos buscar as forças e este texto transcreve talvez tudo o que o ser humano é capaz e não tem consciência disso.
Seriamos muito mais livres neste caso.
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