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Ubik de Philip K. Dick
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Ubik de Philip K. Dick
Este é um livro onde se perdem as fronteiras entre a vida e a morte. Este romance de Philip K. Dick é de 1969 e a minha edição é de 1983. Velhinho, portanto!
Copiei a seguinte apreciação do Brogue do Cassano:
"Dick empurrou a história bem pra frente, para não ter que se explicar com chatos como eu. Ela se passa em um futuro longínquo (para o autor): 1992. Dick imaginou que teríamos espaçonaves explorando o espaço, e colônias em Marte e na Lua.
Outras deliciosas previsões:
- O custo de vida aumentaria tanto que tudo passaria a ser pago. Os personagens do livro pagam a seus próprios eletrodomésticos pelas coisas mais simples, como fazer café, ligar o chuveiro, ver as notícias ou abrir a porta.
- O mais curioso é COMO eles pagam: moedas. Moedinhas por toda parte.
- Mas também existe uma espécie de cartão de crédito, dispositivos que armazenam o dinheiro da época, os pós-creds.
- O mais legal é a máquina de notícias. Ela é operada por voz, e permite total customização. O usuário pede à máquina o que ele quer ver. Incrível visão quando o máximo da tecnologia da época era a nascente transmissão em broadcast via satélite. Ao escolher o que se quer ver, a máquina… imprime em quatro cores uma folha com as matérias escolhidas. Dick preferiu não fazer da TV ou do telefone o meio de informação, mas sim o papel, produzido sob demanda e com alta tecnologia.
- Ao tentar operar uma nave espacial, os personagens operam um sistema eletrônico de busca de informações que, ao encontrar o que é procurado, gera um cartão perfurado, que é inserido no computador para passar as informações.
- Cigarro. Muitos. Todo mundo fuma.
- Áudio: A tecnologia futurista de áudio inclui rádio-gravadores poderosos, que gravam e reproduzem cassetes como ninguém. Nisso ele acertou. Se hoje vivemos a era do MP3, em 1992 os CDs ainda engatinhavam e os K7s imperavam.
- A limpeza dos apartamentos é feita por robôs. Mediante o pagamento de algumas moedas, claro.
- Mídia: existe uma TV planetária, e anúncios nesta TV, em caixas de fósforos e malas-diretas ainda são ótimas oportunidades de comunicação.
E tem mais, que guardo para quem ler Ubik. Nada disso diminui o valor do livro ou do autor, morto em 1982. Pelo contrário. Nos depararmos com uma previsão de um futuro que já passou adiciona uma nova e deliciosa camada a um livro já interessantíssimo.
"
Pessoalmente achei o livro uma delícia e ainda me lembro de enquanto o lia pensar: ó bolas, será que daqui a uns anitos vou ter que pagar à minha máquina para ela me lavar a roupa?
Copiei a seguinte apreciação do Brogue do Cassano:
"Dick empurrou a história bem pra frente, para não ter que se explicar com chatos como eu. Ela se passa em um futuro longínquo (para o autor): 1992. Dick imaginou que teríamos espaçonaves explorando o espaço, e colônias em Marte e na Lua.
Outras deliciosas previsões:
- O custo de vida aumentaria tanto que tudo passaria a ser pago. Os personagens do livro pagam a seus próprios eletrodomésticos pelas coisas mais simples, como fazer café, ligar o chuveiro, ver as notícias ou abrir a porta.
- O mais curioso é COMO eles pagam: moedas. Moedinhas por toda parte.
- Mas também existe uma espécie de cartão de crédito, dispositivos que armazenam o dinheiro da época, os pós-creds.
- O mais legal é a máquina de notícias. Ela é operada por voz, e permite total customização. O usuário pede à máquina o que ele quer ver. Incrível visão quando o máximo da tecnologia da época era a nascente transmissão em broadcast via satélite. Ao escolher o que se quer ver, a máquina… imprime em quatro cores uma folha com as matérias escolhidas. Dick preferiu não fazer da TV ou do telefone o meio de informação, mas sim o papel, produzido sob demanda e com alta tecnologia.
- Ao tentar operar uma nave espacial, os personagens operam um sistema eletrônico de busca de informações que, ao encontrar o que é procurado, gera um cartão perfurado, que é inserido no computador para passar as informações.
- Cigarro. Muitos. Todo mundo fuma.
- Áudio: A tecnologia futurista de áudio inclui rádio-gravadores poderosos, que gravam e reproduzem cassetes como ninguém. Nisso ele acertou. Se hoje vivemos a era do MP3, em 1992 os CDs ainda engatinhavam e os K7s imperavam.
- A limpeza dos apartamentos é feita por robôs. Mediante o pagamento de algumas moedas, claro.
- Mídia: existe uma TV planetária, e anúncios nesta TV, em caixas de fósforos e malas-diretas ainda são ótimas oportunidades de comunicação.
E tem mais, que guardo para quem ler Ubik. Nada disso diminui o valor do livro ou do autor, morto em 1982. Pelo contrário. Nos depararmos com uma previsão de um futuro que já passou adiciona uma nova e deliciosa camada a um livro já interessantíssimo.
"
Pessoalmente achei o livro uma delícia e ainda me lembro de enquanto o lia pensar: ó bolas, será que daqui a uns anitos vou ter que pagar à minha máquina para ela me lavar a roupa?
Salomé- Philosophus
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