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Grécia, a origem dos Quatro Elementos

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Mensagem por Mephisto Seg Mar 04, 2013 11:51 pm

Não é propriamente o sitio adequado para colocar este artigo, mas visto não haver outro e estar intimamente relacionado fica aqui temporariamente.

"O sono, o sonho e o êxtase
são as três portas abertas sobre o Além,
donde nos vem a ciência da alma
e a arte da adivinhação.
A evolução é a lei da Vida.
O Número é a lei do Universo.
A Unidade é a lei de Deus."


-Édouard Schuré sobre os Mistérios Órficos.

A base do Ocultismo consiste em compreender o Ser Humano como ele realmente é, uma imagem e semelhança de Deus. Essa compreensão não se prende a dogmas, e preza pela Fé e pela Razão. O estudo do ser humano é então o ponto central que gira em torno da inscrição hermética: "O que é inferior é como o que é superior, e o que é superior é como o que é inferior". O que se aplica ao Universo aplica-se ao homem, e vice-versa. Estudar e compreender o Homem é estudar o Universo, a Natureza, e por consequência a Deus.

Mistérios na Grécia

A filosofia ocidental vem sendo desenvolvida, até onde se sabe, pelos últimos 6000 anos, e quando digo "filosofia" refiro-me aos grandes Iniciados e Sacerdotes através do tempo que observaram (e observam ainda hoje) o fluxo da natureza e do ser humano. Através dessas observações foram criados os conhecimentos matemáticos e simbólicos entre os sumérios em 4000 a.C, deixando então o legado desse conhecimento às civilizações que dela levaram o conhecimento e histórias mitológicas, como O Grande Dilúvio, o Triângulo de Pitágoras, as constelações, os doze signos e as estações, o movimento dos planetas, e também os quatro elementos, por exemplo.

Boa parte das pessoas acham que todos esses conhecimentos vieram das escolas da antiga Grécia, o que é um engano. Os sábios gregos muitas vezes utilizaram-se de um conhecimento mais antigo. O que eles fizeram e bem foi aperfeiçoar e criar um método de transmitir esse conhecimento para gerações futuras. O resultado desse trabalho é a nossa filosofia ocidental que estudamos até hoje no colégio e nas faculdades. Diferente das filosofias anteriores, que por sua maneira simbólica e de difícil aprendizado (e muitas vezes não mais aplicadas À nossa sociedade) não são mais estudadas pela sociedade comum. Ou seja, os gregos fizeram um óptimo trabalho. Os mistérios Pitagóricos, os mistérios Oríficos, mistérios Elêusis, são os principais e mais influentes a todos os pensadores gregos.

Entenda por mistério algo que não era aberto ao público, e sim restrito a poucos, que eram os maiores pensadores e seus discípulos. A população contemplava somente alguns dos resultado dos círculos internos desses Mistérios, quando esses eram escritos ou ensinados publicamente. E muitas vezes ainda eram velados através dos símbolos mitológicos, que só aqueles que sabiam interpretar os entenderiam. Fazendo uma analogia, os mistérios são as nossas Ordens fechadas como a Maçonaria, Martinismo, Rosa Cruz, e os ensinamentos dados ao público são as notas musicais, ciclo dos equinócios para fazer a plantação e a colheita, por exemplo.

(...)
Orfeu, apaixonado por Eurídice, desce até ao submundo, o mundo dos mortos, em busca de seu grande amor que havia morrido, com a ajuda do deus Hermes que tinha livre passagem entre os mundos e lhe indica o caminho. Com ajuda de Caronte (personagem responsável por carregar as almas dos recém mortos) atravessa os rios que são os limites entre os dois mundos, conseguindo assim entrar vivo no submundo. Enfrentou diversos obstáculos e monstros, vencendo-os sempre através de sua principal arma: a música que encantava e acalmava seus inimigos.

Grécia, a origem dos Quatro Elementos Orfeu10
Orfeu enfrentando Cérbero, defensor do portão do submundo.

No submundo após encontrar com Hades e Perséfone irados com a vinda de um vivo ao submundo, Orfeu toca sua lira e convence-os deixá-lo levar de volta sua amada Eurídice de volta à luz com uma condição, que não olhasse para o rosto de Eurídice até que saísse do submundo. Por algumas vezes Orfeu tem a necessidade de olhar para o rosto da mulher, o que suportou muitas vezes. Porém no ultimo minuto, ao avistar luz, olha para Eurídice e vê-a sendo levada de volta ao submundo, toda a caverna começa a estremecer e um enorme rochedo bloqueia sua chance de descer ao submundo novamente. Volta do submundo sozinho, e passa a ajudar as pessoas em seus problemas e dificuldades com sua sabedoria e conhecimento adquiridas com a sua experiência no submundo. As pessoas queriam escutar e absorver a sabedoria daquele que conheceu as trevas e depois voltou a luz.

A história de Orfeu, assim como toda a mitologia grega, segue um padrão de símbolos arquétipos que representam estados da psique humana e fases da nossa vida. O submundo é o nosso inconsciente, o lado da nossa psique que devemos conhecer e enfrentar para nos tornarmos conscientes de todos os actos, pois o inconsciente é instintivo. E só sendo conscientes dos nossos actos podemos ser livres, pois se somos instintivos não controlamos as nossas acções e palavras. O combate de Orfeu contra Cérberos e todos os outros desafios representam o reconhecimento e o combate a todos os nossos defeitos. É a mesma história de transformar Chumbo em Ouro, o material pesado que são os defeitos, tornam-se virtudes. Esse fenómeno psicológico pode ser chamado de Morte e Renascimento Psicológico. E não morte e renascimento literais. O reconhecimento e combate dos próprios defeitos é o mais difícil e complexo trabalho que podemos realizar durante uma vida. E para isso deve-se pensar em melhorar e aprender mais sobre todo o mundo que o rodeia. E a preguiça muitas vezes não deixa as pessoas penetrarem o seu submundo e participar das suas próprias aventuras.

Assim o mistério foi criado ao redor da mitologia desse "homem". Não muito diferente do que é feito com a celebração da Missa Católica com os símbolos da ressurreição de Jesus. Pois os mistérios órficos também representavam a morte e ressurreição daquele que estava sendo iniciado em seus ciclos internos.

Os mistérios órficos foram testemunhados e transcritos por Heródoto, Eurípides e Platão. No pensamento órfico, Dionísio (outro personagem que penetrou o submundo e saiu vivo) representava a verdade esotérica, só revelada após o processo de morte e ressurreição, e era representado através de rituais (como encenações ou teatros) pela pessoa que estaria sendo iniciada nos mistérios. Tais rituais simbolizavam a morte e passagem ao submundo, além de serem ensinados sobre a reencarnação para evolução da alma. Nos sarcófagos feitos aos membros desse mistério, eram colocadas inscrições de como o morto deveria agir no mundo após a morte. Não diferente do que era feito com o Livro dos Mortos no Egipto.

Uma inscrição interessante encontrada nesses manuscritos órficos é: "Agora você está morto, e agora você renasce neste mesmo dia, três vezes abençoado. Diga a Perséfone que o próprio Dionísio redimiu você". Claro que diferente dos cristão modernos, os gregos não levaram tais ensinamentos ao pé da letra, e sim simbolicamente/psiquicamente, representando que devemos morrer para os nossos defeitos e voltar como pessoas melhores, ou três vezes abençoados. Persérfone é a deusa da agricultura, esposa de Hades que Orfeu encontrou no submundo, e Dionísio é um dos heróis que conseguiu ir e sair vivo do submundo, que é representado simbolicamente pela jornada que o iniciado nos mistérios de Orfeu passará simbolicamente para que morra e renasça. Também não diferente dos rituais da Maçonaria Simbólica.

Origem dos Quatro Elementos

Foi por um iniciado nos mistérios órficos que foi escrito e definido a teoria dos quatro elementos, tal como temos hoje em toda a filosofia hermética, no século V a.C por Empédocles, filósofo, médico e professor, a quem eram atribuídos certos poderes mágicos. Era um grande cientista para época.

Grécia, a origem dos Quatro Elementos Empedo10
Empédocles, apontando para o Céue para Terra. Sinal referente a "Em cima
como em baixo", encontrado em muitas pinturas que se referem a esse princípio
hermético.


Aristóteles elogiou Empédocles na sua obra, quando disse que tal homem foi brilhante ao descrever a interacção dos quatro elementos e como estes se ordenam para criar tudo que existe no Universo nas suas infinitas variações, já que os elementos são puros e não se misturam, precisam de poderes para trazer essa mistura e/ou separação. Tais poderes são a atracção e a repulsão, descrito por ele como Amor/atracção que une os elementos num único e Ódio/repulsão que os separa.

Através das suas observações sobre atracção e repulsão, percebeu que "Sobrevive aquele que é mais capacitado", pois você sobreviverá numa flora/sociedade a qual seja semelhante à sua natureza e modo de viver. 2460 anos depois, Charles Darwin saudou-o por ter sido o primeiro a observar a selecção natural.

A partir de Empédocles o conhecimento dos Quatro Elemento veio até nós. O Fogo, Água, Ar e Terra. Evoluiu, foi melhor estudado e sendo cada vez mais aplicado na teoria e na prática do Ocultismo.

As doze energias do Céu, ou zodíaco, foram separadas entre os quatro elementos (três signos de cada elemento). Os pontos cardeais foram identificados com os elementos. Na idade média os alquimistas aplicaram a teoria dos quatro elementos para desenvolver os Arcanos da Corte do Tarot. Os Cabalistas Judeus desenvolveram o nome divino YHVH (Yeveh) através dessa percepção. E assim por diante. Até chegarmos ao psiquiatra fundador da Psicologia Analítica, Carl Gustav Jung, que percebeu que os Tipos Psicológicos correspondiam as ideias dos símbolos dos quatro elementos . E através dele foi revelado à ciência psicológica o mundo do Inconsciente Colectivo actuando na psique humana através dos Arquétipos Universais, dos quais todas as mitologias antigas são identificadas e interpretadas. Cada tipo psicológico possui uma função da psique em destaque e uma menos desenvolvida.

(...)

Elemento Temperamento Função da psique em destaque
Fogo Colérico intuição
Água Fleumático Emoção
Ar Sanguíneo Pensamento
Terra Melancólico Sensação
Estes elementos também são os quatro naipes do Tarot e também os quatro naipes do baralho actual, Paus/Fogo, Copas/Água, Espadas/Ar e Ouros/Terra. Está captando que todos os assuntos se cruzam? Matemática pitagórica, templos egípcios e gregos, mitologia, psicologia, Tarot e ser humano? E tudo só vai aumentando. Afinal, o que está em cima é como o que está em baixo...

Autor: Leonardo Cestari Lacerda

Adaptação: Mephisto

Fonte: IX Noite
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Grécia, a origem dos Quatro Elementos Empty Re: Grécia, a origem dos Quatro Elementos

Mensagem por andrehp Qui Jun 05, 2014 9:58 pm

O que seria o temperamento fleumático?

Abraço!

andrehp
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