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MEDIUNIDADE e OBSESSÃO
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MEDIUNIDADE e OBSESSÃO
A mediunidade exercida com responsabilidade jamais conduz à obsessão.
A obsessão, quase sempre, é um problema cármico que a mediunidade bem orientada auxilia a resolver.
Muitos medianeiros idôneos principiaram o seu desenvolvimento experimentando o assédio de espíritos obsessores, ao passo que diversos sensitivos invigilantes caíram, mais tarde, nas malhas da perturbação espiritual, tornando-se presas de entidades que pelejam contra a Luz.
Sendo instrumento de iluminação para as criaturas imersas nas sombras da própria ignorância, é natural que a mediunidade seja combatida nos que ela se dedicam.
Os espíritos obsessores apenas “incomodam” os que estejam a incomodá-los; as pessoas espiritualmente comodistas e apáticas estão como os espíritos obsessores desejam que fiquem e, por isso mesmo, desfrutam de aparente tranqüilidade.
Fazemos este esclarecimentos porque nos é comum registrar queixas de médiuns, na alegação de que as suas lutas pessoais recrudesceram depois que se entregaram à pratica metódica do Espiritismo.
Quanto maior o valor da tarefa que um médium desempenhe no mundo, maior será a perseguição que as hostes invisíveis das travas lhe moverão, tanto maior também será a tutela que os Benfeitores Espirituais lhe consagrarão.
De modo que o medianeiro a serviço do Cristo não terá razão de sentir-se apenas a mercê dos adversários da tarefa enobrecedora que executa; os Mensageiros do Bem não o abandonam e permanecem tomando as providencias necessárias a fim de ampará-lo no cumprimento do dever cotidiano.
Não nos esqueçamos, todavia, de que a invigilância do médium não raro abre as brechas em suas defesas, tornando-o mas acessível às influencias negativas, porque tudo é simplesmente uma questão de sintonia.
Os Espíritos Amigos carecem do concurso do médium para agir em beneficio do próprio médium que necessitam socorrer. Quando o médium não lhes oferece, sequer, mínima condição de sintonia, através da prece, do pensamento elevado ou da vontade de melhorar, é como alguém chamado a remover pesado obstáculo, sem mãos para efetua-lo…
Quando o Evangelho se encontrava na fase de implantação na Terra, os primeiros cristãos pagaram alto preço pelo seu idealismo. Durante trezentos anos, pereceram nos circos romanos, testemunhando a fé com a própria vida.
Hoje, os espíritas, e mais particularmente os médiuns, devem dar a sua cota de sacrifícios pela causa do Evangelho Redivivo. Não há mais necessidade de morrer nos espetáculos públicos, mas sim de continuar a sofrer pelo triunfo da Verdade!
A história do Espiritismo, quanto a do Cristianismo o foi, deverá ser escrita no mundo com lágrimas de seus mártires.
Quanto a isto, alimentemos ilusões!
Levando nas mãos o facho resplendente da mediunidade, o médium, onde estiver, se sentirá rodeado pelas trevas do preconceito e da descrença, do escárnio e da tentação que haverão de tramar sempre para eclipsar a Luz de que se faz emissário.
No entanto é imprescindível preservar.
Apesar de todas as lutas que faceie, o médium não deve retroceder, convicto de que, iluminando caminhos, terminará por iluminar a si mesmo!
RETIRADO DO LIVRO : MEDIUNIDADE E OBSESSÃO – CARLOS A. BACCELLI e ODILON FERNANDES
A obsessão, quase sempre, é um problema cármico que a mediunidade bem orientada auxilia a resolver.
Muitos medianeiros idôneos principiaram o seu desenvolvimento experimentando o assédio de espíritos obsessores, ao passo que diversos sensitivos invigilantes caíram, mais tarde, nas malhas da perturbação espiritual, tornando-se presas de entidades que pelejam contra a Luz.
Sendo instrumento de iluminação para as criaturas imersas nas sombras da própria ignorância, é natural que a mediunidade seja combatida nos que ela se dedicam.
Os espíritos obsessores apenas “incomodam” os que estejam a incomodá-los; as pessoas espiritualmente comodistas e apáticas estão como os espíritos obsessores desejam que fiquem e, por isso mesmo, desfrutam de aparente tranqüilidade.
Fazemos este esclarecimentos porque nos é comum registrar queixas de médiuns, na alegação de que as suas lutas pessoais recrudesceram depois que se entregaram à pratica metódica do Espiritismo.
Quanto maior o valor da tarefa que um médium desempenhe no mundo, maior será a perseguição que as hostes invisíveis das travas lhe moverão, tanto maior também será a tutela que os Benfeitores Espirituais lhe consagrarão.
De modo que o medianeiro a serviço do Cristo não terá razão de sentir-se apenas a mercê dos adversários da tarefa enobrecedora que executa; os Mensageiros do Bem não o abandonam e permanecem tomando as providencias necessárias a fim de ampará-lo no cumprimento do dever cotidiano.
Não nos esqueçamos, todavia, de que a invigilância do médium não raro abre as brechas em suas defesas, tornando-o mas acessível às influencias negativas, porque tudo é simplesmente uma questão de sintonia.
Os Espíritos Amigos carecem do concurso do médium para agir em beneficio do próprio médium que necessitam socorrer. Quando o médium não lhes oferece, sequer, mínima condição de sintonia, através da prece, do pensamento elevado ou da vontade de melhorar, é como alguém chamado a remover pesado obstáculo, sem mãos para efetua-lo…
Quando o Evangelho se encontrava na fase de implantação na Terra, os primeiros cristãos pagaram alto preço pelo seu idealismo. Durante trezentos anos, pereceram nos circos romanos, testemunhando a fé com a própria vida.
Hoje, os espíritas, e mais particularmente os médiuns, devem dar a sua cota de sacrifícios pela causa do Evangelho Redivivo. Não há mais necessidade de morrer nos espetáculos públicos, mas sim de continuar a sofrer pelo triunfo da Verdade!
A história do Espiritismo, quanto a do Cristianismo o foi, deverá ser escrita no mundo com lágrimas de seus mártires.
Quanto a isto, alimentemos ilusões!
Levando nas mãos o facho resplendente da mediunidade, o médium, onde estiver, se sentirá rodeado pelas trevas do preconceito e da descrença, do escárnio e da tentação que haverão de tramar sempre para eclipsar a Luz de que se faz emissário.
No entanto é imprescindível preservar.
Apesar de todas as lutas que faceie, o médium não deve retroceder, convicto de que, iluminando caminhos, terminará por iluminar a si mesmo!
RETIRADO DO LIVRO : MEDIUNIDADE E OBSESSÃO – CARLOS A. BACCELLI e ODILON FERNANDES
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