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Mensagem por Monge Copista Qui Jun 12, 2014 1:53 pm

A palavra “Exu” significa, em ioruba, “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. Exu é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes.
É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a passagem o inicio de tudo. Exu é a força natural viva que formenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir.
Exu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico denominado Exu.

Mas, porque ele é tão mal falado por outros segmentos religiosos ??????
Será tão somente por falta de conhecimento ??????
Ou será também porque a maioria representantes da umbanda, colaboram para denegrir a imagem de EXU ????????

Abaixo segue esclarecimento de como realmente atua Exu num templo de Umbanda legítmo, para que pessoas desenformadas, levem consigo conhecimento básico para saberem exatamente onde estão pisando...


"A umbanda não pode ser responsabilizada pelos absurdos que são praticados na maioria de seus templos, assim como Jesus não pode ser responsabilizado pelos crimes praticados na idade média, por seus supostos representantes."


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Mensagem por Monge Copista Qui Jun 12, 2014 1:59 pm

"Os exus não trabalham no desenvolvimento dos rituais de Umbanda!"

Na Umbanda os exus comparecem aos templos apenas na função de guardião da porta dos templos ao lado dos guerreiros de Ogum e demais entidades superiores da Umbanda.

Sob a supervisão de nossos Guias, podem nos ajudar a desmanchar feitiços e nesses casos são aliados de grande valor. Fora dessa condição, são seres muito mistificados por espíritos inferiores altamente malignos (quiumbas, kiumbas e rabos de encruza).

Os exus não possuem autorização para atender frequentadores em templos de Umbanda, a função deles nos templos é outra e quando um templo utiliza exus no atendimento de seus frequentadores, esse templo dificilmente é de Umbanda, portanto, existe a necessidade de muita cautela ao frequentar templos que procedem dessa forma. Normalmente são templos de Quimbanda mascarados como de Umbanda, ou então, são templos que misturam o ritual de Umbanda com o Candomblé e para esses templos usa-se o termo "Umbandomblé", para designar um templo que não é de Umbanda e também não é Candomblé.

A responsabilidade dessa conduta pertence ao dirigente de um templo, que permite o atendimento dos frequentadores de sua casa com exus e pomba gira. Para muitos deles os exus são considerados espíritos marginais do astral e esse raciocínio é errado.

Os exus não são o que é retratado pelas imagens vendidas no mercado, com chifres, tridentes, crânios, etc. E também não estão a disposição dos homens para ajuda-los em pedidos de baixa moralidade como é comum vermos na atualidade.

Os exus, embora não pertençam ao desenvolvimento dos rituais de Umbanda, são evocados pelo plano espiritual superior para nos ajudar a desmanchar trabalhos de baixa magia, por serem exímios conhecedores dessas práticas.
Os exus também são evocados por nossos Guias espirituais. Essa prática, no entanto, só ocorre raramente, a portas fechadas e sem atendimento ao público. Normalmente, o objetivo da evocação dos exus é a descarga pesada do terreiro e dos médiuns. Fora dessa prática, trabalhar com exus é praticamente falhar como médium de Umbanda.

Se for permitido o atendimento aos frequentadores de um templo por aqueles que dizem exus, entre eles estarão (sempre) os espíritos mistificadores conhecidos como quiumbas e rabos de encruza, que uma vez atraídos ao ambiente tentarão sempre desvirtuar trabalhos e enganar as pessoas.
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Mensagem por Monge Copista Qui Jun 12, 2014 2:06 pm

Com exus não se brinca e a eles não se pedem favores banais.

Hoje, o termo exu é erradamente utilizado para designar qualquer espírito maligno, não são os verdadeiros exus que praticam as imoralidades em templos que se dizem de Umbanda, quando na realidade não o são.

Os verdadeiros marginais do astral, conhecidos como quiumbas, kiumbas, rabos de encruza ou eguns, são tão malignos e imorais que praticam e ensinam coisas que os exus "nunca" praticam e não ensinam e são atraídos para dentro dos templos de precária moralidade, local onde são praticadas a baixa magia, as matanças de animais, a exploração e a ignorância espiritual, onde a responsabilidade dessa conduta pertence ao dirigente material (Pai ou Mãe de Santo) que permitem o atendimento das pessoas com essa linha espiritual.
A entidade que se apresenta como Caboclo Xoroquê ou Ogum Xoroquê, onde a imagem representativa da entidade mostra-o metade como um Caboclo e a outra metade como um exu. A explicação popular informa que a entidade trabalha seis meses do ano como Caboclo e os outros seis meses como exu.

Isso não é verdadeiro, a Umbanda o vê como um exu mistificador de Caboclos, seu próprio bom senso pode lhe mostrar a verdade, ou seja; não se pode servir a dois senhores.

Ogum Xoroquê tem sua origem no Candomblé, mas não em todas as nações, temos noticias que ele é cultuado na nação Ketu e em locais que praticam o que é conhecido como Candomblé de Caboclo.

"Ogum Xoroquê existe apenas em algumas nações de Candomblé e nunca na Umbanda".

Conheci locais que dedicavam à linha de exu um aparato superior ao destinado aos Guias, Santos e Orixás. Ao entrar no templo, encontrava no altar as imagens dos santos, todas pequenas, lascadas e empoeiradas, mas no local destinado aos exus ou ainda pior, dentro do próprio templo, lá estava a imagem do exu ou da pomba gira com 1,80 m de altura e aos pés da imagem as reverencias e obrigações eram feitas.

Esses locais dedicam aos exus um tratamento bestial. Em determinado local cheguei a constar até sacrifícios de animais aos pés das imagens e dentro do local destinado ao desenvolvimento dos trabalhos e isso, sem a menor cerimônia... E os ignorantes acreditavam estar fazendo o certo.
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Mensagem por Monge Copista Qui Jun 12, 2014 2:08 pm

Existem dois tipo de quimbandeiro:

Existe o quimbandeiro ignorante e mal preparado que aprendeu tudo errado com alguém mais errado do que ele e, pratica a coisa errada julgando que está fazendo o certo ao proceder dessa forma. O resultado nesses locais é a obsessão pesada que seus frequentadores passam a sofrer, sejam consulentes, médiuns e principalmente o seu dirigente. Esses locais não são templos de Umbanda e embora coloquem o nome da Umbanda em suas portas, todo tipo de exploração e safadeza lá é desenvolvida sob a alegação de fornecer ajuda para aqueles que os procuram. Normalmente exploram financeiramente os incautos que lá comparecem, alegando demandas e feitiços sobre as pessoas. Promovem grandes festas aos exus e vestem-se ricamente com adornos que nada têm em comum com os exus ou os cultos de Umbanda.

E existe o quimbandeiro consciente do que pratica e desde que sejam pagos, desenvolvem qualquer tipo de trabalho (normalmente para o mal).
Esse é o tipo mais perigoso de quimbandeiro, que consciente e conhecedor das leis de causa e efeito do mundo astral, evoca entidades de baixíssimo nível e desenvolve a magia de forma potencialmente negativa.

Fuja deles!

Nesses locais só existem o sofrimento e a vampirização.
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Mensagem por Monge Copista Qui Jun 12, 2014 2:17 pm

A palavra EXU serve para designar algumas classificações de espíritos e o sincretismo Exu com o Demônio não corresponde à verdade.

Exu

A sua origem é milenar e foram conhecidos por muitos nomes com o passar dos séculos e remontam as escolas de magia do antigo Egito, dos Persas, dos Hebreus e dos Celtas. São espíritos que possuem altíssimos conhecimentos das leis de causa e efeito do mundo astral, o que em decorrência dessa lógica.

NÃO É QUALQUER UM QUE CONSEGUE SER UM DELES.


Orixá Exu

Sua origem é o Candomblé e lá são cultuados como um Orixá menor e o Exu Orixá não se aproxima das portas da Umbanda. A eles cabe em parte a defesa de um templo de Candomblé, onde são amplamente cultuados e reverenciado.
No Candomblé são também conhecidos como; Esu, Eshu, Bará, Ibarabo, Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú, de acordo com a nação que os cultua.
Em Iorubá a palavra exu significa "esfera", a forma geometrica perfeita, já que está de frente para todos os lados.
A Umbanda não interfere e não critica os dogmas ou rituais de nenhuma religião praticada em nosso planeta.
Embora os Orixás sejam cultuados (em parte) nos cultos de Umbanda e Candomblé, existem diferenças entre o Exu Orixá e os exus da Umbanda.
Os dois cultos seguem caminhos paralelos no culto aos Orixás, mas as linhas nunca se cruzam e cada culto segue seu caminho em harmonia.

Candomblé não é Umbanda e vice-versa.

Exu Castiço

É o exu da Umbanda e possuem a responsabilidade da guarda e proteção de nossos templos e nossos médiuns e raramente se dedicam a falar com os homens e quando o fazem, agem sempre de forma restrita e sempre por determinação do plano espiritual superior de um templo com o objetivo de ensinar SEMPRE ALGO ÚTIL a corrente de um templo sério.
Os Exus Catiços são amplamente mistificados por outras classificações de espíritos muito inferiores, por zombeteiros e por obsessores, dai a monstruosa deturpação que ocorre atualmente em seus nomes.
O Exu Catiço não pactua com os homens em coisas erradas. Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos velhos e Caboclos, é o lutador contra o mal, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.

Para o exu castiço valem duas regras:

Exu não é brinquedo
Exu não gosta de vagabundos

Exu Quiumba

Sua origem é a Quimbanda e são normalmente mistificadores dos exus catiços.
A Quimbanda exerce a pratica da magia negativa e até pode fazer o bem se assim desejar, o que é muito raro.
A Quimbanda tem também sua origem nas senzalas e é mais antiga do que a Umbanda, era praticada pelos escravos de forma a revidar os maus tratos que recebiam do branco colonizador, são lobos vestidos de carneiros. São enganadores por excelência.

Exu Kiumba


Sua origem é a Kiumbanda e são potencialmente malignos e mistificadores e quando incorporados em templos mistificadores adotam nomes de exus memoráveis.
A Kiumbanda se serve de espíritos de baixíssima evolução espiritual, seus cultos são restritos e raros são os seus templos.
Em seus rituais reina a baixa moralidade e a matança de animais, seus médiuns se vestem de vermelho e negro ou somente de negro e em seus altares são colocadas imagens de demônios de diversas origens.
São mistificadores por excelência e adotam os nomes dos exus catiços, quando incorporam em templos que se dizem de Umbanda (mas não são) e são eles que promovem as matanças de animais em encruzilhadas e cemitérios.

São espiritos totalmente desajustados perante as leis.
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Mensagem por J13K$#N Qui Jul 24, 2014 4:55 am

A “Quimbanda Brasileira” é uma forma de culto diferenciada. Primeiramente, essa classificação demoníaca baseada em grimórios medievais não é base doutrinária adequada para nosso culto de Exu. Sob nosso entendimento, Maioral é um grande Portal composto por forças que estão além da compreensão profana. Maioral é a expressão máxima da unificação de todas as culturas e de todos os Reinos, Legiões e Povos da Quimbanda. Maioral, ou o Grande Dragão Negro, é a antítese de todas as religiões que acorrentam e submetem os seres humanos aos dogmas comportamentais, ou seja, tudo que é tido como tabu ou pecado não faz parte dessa energia. Maioral é o buraco negro que suga as lágrimas do medo e transforma-as em energia e vitalidade. Maioral é o grande trono que está na escuridão de nossos subconscientes, habitando nas nossas “feridas” e traumas. Maioral acorrenta e liberta segundo nossa força de buscar o que está além dos nossos sentidos, Maioral é o Reino dos antigos deuses demonizados e vencidos pela cegueira humana, cuja principal função é iluminar a jornada daqueles que se atrevem ajoelhar-se diante sua Luz. Maioral é a força que se rebelou quando o homem foi preso nos invólucros materiais (corpo físico), aquele que deu ao homem o direito de aprender e apreciar as artes, literatura, ciência, dança como também a guerra e a destruição. Maioral é a quintessência de muitos seres unificados que lutam para extinguir as formas de aprisionamento da psique humana dos que o buscam, como o ódio, a paixão, a ilusão, a soberba material, a cobiça desenfreada e a luxúria, todavia, alimenta as fornalhas qliphoticas que incendeiam a alma dos moribundos cegos e limitados. De tal forma, não podemos limitar Maioral apenas a Lucifer, Beelzebuth e Astaroth como fazem os profanos. Maioral são todos os antigos deuses fundidos na chama de Lúcifer!

Maioral funde os quatro elementos formadores da estrutura cósmica: O fogo, a água, o ar e a terra e é o próprio espírito amorfo que faz e destrói a forma dos demais elementos. Maioral é o perturbador do equilíbrio cósmico, gerador de todo movimento que não permite a estagnação e, consequentemente, a expansão do Reino de Escravidão. Maioral é a chama que ilumina o caminho, mas apenas aqueles que o buscam poderão ver essa luz.

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Mensagem por J13K$#N Seg Ago 04, 2014 11:34 pm

7 Catacumba

Vou contar minha história, não para terem medo de mim, mas para que nunca cometam os mesmos erros que cometi. Somos responsáveis por eles!

Nasci e fui criado dentro da religião judaica. Todos na minha família eram judeus. Os homens eram iniciados desde cedo nos estudos das escrituras e na sabedoria da Kabalah, a sabedoria transmitida de forma oral, muito diferente dessa que vocês conhecem hoje. Apesar de não ser, prefiro chamar de Kabalah Egípcia pela antiguidade e pela forma de interpretação, bem mais simples do que a Kabalah que os sabidos complicaram depois.

Os que se diziam seguidores do "Nazareno" (Jesus Cristo), escreveram um livro para confirmar suas "verdades". Até o nome do homem que recebeu o Cristo que era Yaohushua (que quer dizer "Estrela da Manhã") mudaram pra Jesus, pra eternizar o nome dos deuses que eles acreditavam (Júpter e Aesus). Pegaram o nossa Escritura Sagrada e aumentaram as passagens dos livros e colocaram até livros inteiros a mais. Nossa escritura sagrada tinha só 22 livros, cada um correspondendo a um mistério da Kabalah. Eles colocaram mais 50 e fizeram uma escritura com 72 livros. Acusaram meu povo de ter apagado os outros 50 de nossa própria escritura. Os Nazarenos (cristãos) acreditaram na babozeira que os "batina preta" (padres) inventaram e passaram a perseguir meu povo.

Foi um tempo de sofrimento. Meu povo tinha posses e eram tomadas. Tinham ouro, mas nos negavam vender comida. Quem era reconhecido pelos mais "fervorosos" apanhavam até a morte. Em 1242, na França, minha família, meu pai, mãe e irmãos mais velhos foram queimados em uma sinagoga junto com outras pessoas em uma fogueira com 24 carroças da nossa verdadeira escritura a qual era chamada de heresia.

Muitas crianças foram poupadas. Eu estava entre elas. Com 12 anos sabia ler, escrever e havia sido iniciado nos mistérios da Kabalah, mas isso não poderia ser descoberto. Fui a força estudar com os "batina preta". Terminei de crescer ali sabendo que tudo era uma grande mentira, me era ensinado como pregar essa mentira aos outros. Pra não morrer, tinha que aceitar o "Nazareno" como meu "Senhor" e fazer de conta que tinha esquecido tudo que aprendi no passado. Enquanto isso priorizava a leitura dos livros verdadeiros, a fonte da sabedoria e da força do meu povo, mas não era a mesma coisa, assim como não é até hoje.

Assim que tive tamanho e idade pra me virar sozinho abandonei aquela vida de falsidade. As perseguições continuavam, meu povo continuava a ser perseguido e chamado de herege. Entrei para uma ordem de outros iguais e escondidos continuamos estudando a Kabalah e praticando a Arte. Eu usava isso para que o ódio não fosse mais forte que minha vontade de viver e de ser mais podrosos do que aqueles que me perseguiram.

Foi aí que começaram minhas falhas. Eu estava tão cego de ódio que pra ser poderoso não dividia com ninguém, vi muitos irmãos passando pelo mesmo que eu e nunca dei uma ajuda. Se revelasse quem eu era eu morreria também. Pensava que assim viveria para sempre, pois tinha em minhas mãos a fonte da sabedoria eterna e a chave que era revelada apenas a uns poucos.

Tive mais bens que meus olhos poderiam ver, mas não me contentava. Queria sempre mais. Meu ódio me levou ao lado negro da magia. Até mesmo a Arte Sagrada era usada para benefício próprio. Por vezes sacrifiquei pessoas e crianças em nome do meu poder.

A conta veio. O inevitável aconteceu. Quando me dei por conta já não fazia mais parte do mundo dos vivos. Não sei dizer como aconteceu. Quando percebi já havia passado muito tempo. Estava fraco e precisava de forças. Sabia como conseguir me fortalecer, como falamos por aqui, fui o pior kiumba que eu mesmo já conheci. Sugava minhas vítimas até elas não resistirem mais. Depois as tornava minhas escravas. O medo que eu impunhava em suas mentes era tão grande que perdiam a noção de que eram livres. Passei a prestar "favores" usando essas pobres almas pedindo em troca fonte de vida pra mim (o fluído vital encontrado no sangue). Muitas vítimas eram crianças. Com a vantagem de ser um energia mais pura, sem outros obcessores para dividir. Quem oferecia esses sacrifícios eram muitas vezes mulheres da vida depois que descobriam que beleza não é eterna e que existe uma hora pra tudo acabar. Algumas sacrificavam seus próprios rebentos em troca de um homem com um pouco mais de dinheiro que pudesse garantir uma vida de conforto.

Mas aprendam comigo. Não há nada que sempre dure! Quando se iniciou a caça as bruxas a alegria delas terminou. Eu deixei de ter minha fonte de forças e acabei sendo mandado para o pior lugar do plano espiritual que alguém que viveu na terra pode ser condenado o qual a maioria chama de inferno.

Sofri muito, mas não pagando pelo o que fiz. Sofri por não ter liberdade. Sofri por não poder dar o troco. Sofri por orgulho. Sofri por não poder fazer mais. Até que de joelhos diante da Força Suprema que me mantinha lá, reconheci que Deus é mais forte que eu. Reconheci que se estava lá era porque eu merecia e aí sim começei pagar pelos meus erros. Na Lei Divina ou Lei Universal, você só paga pelos erros que se arrepende. Sofrimento sem arrependimento não é pena, é tolice de quem sofre. Se você age contra a Lei você simplesmente sofre, a pena vem depois, com arrependimento, consciência e resignação.

Foi isso que fiz. Passei a tentar amenizar os erros que fiz. Permaneci lá por um tempo igual ao que eu fiz sofrer. Ajudei quem chegava na mesma situação, mas esse "ajudar" é tornar o sofrimento dos que chegam ainda pior a ponto deles, em tempo menor que o meu, perguntarem a Deus o que fizeram pra merecer tanto. É fazendo sofrer a mãe que aborta um filho ou o sacrifica em troca de uma vida que pensa ser melhor, tanto quanto sofreu a criança até que ela perceba a gravidade daquilo que cometeu. Minha pena também teve ligação com os erros que me levaram a ela.

O tempo passou, meu tempo lá se acabou. Quando pude sair olhei para aqueles aos quais eu havia me afeiçoado, ao trabalho que ainda havia de ser feito e percebi que ninguém queria aquela função e por minha livre escolha pedi pra ficar. De tempo em tempo venho até o plano de vocês tentar evitar outros a irem pra lá, as vezes para levar espíritos obsessores que caíram no mesmo erro que eu, assim como venho em muitas seções de Umbanda. Me nego a trabalhar na Kimbanda. Me nego pactuar com kiumba. É na Umbanda que vejo a a necessidade de ajudar, a oportunidade de ensinar e só nela encontro médiuns com espíritos desenvolvidos e comprometidos com a prática do bem.

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Mensagem por J13K$#N Seg Ago 04, 2014 11:45 pm

Exú Caveira - (Sergulath)

Como entidade, o Chefe-de-falange Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.

Caveira é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.

No entanto, Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Caveira não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.

Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Caveira Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.

No entanto, uma vez amigo de Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.


Pessoas regidas por membros da Linha dos Caveiras são pessoas que não levam desaforo pra casa, falam o que pensam, intrépidos, não temem ninguém, gostam dos assuntos místicos, não são magricelas mas mantém o peso nos padrões normais, nunca ficando obesos.

Possuem um defeito que é comum a todo médium dos Caveiras, nunca possuem uma boa dentição, sempre ficam desdentados, usando próteses simples ou completas, curioso isso, mas é o mais comum quando se trata de seus médiuns.
São muito divertidos, trabalhadores, mas adoram dormir, e se fosse possível a todos, trabalhariam somente à noite, pois é o momento em que estão mais ativos.

Muitos se tornam militares, seguranças, policiais, ou com profissões relacionadas às armas, bem como alguns em seu lado negativo podem enveredar para o mundo do crime.

Os médiuns dos Caveiras são avessos aos vícios, dificilmente se vê um médium dos Caveiras envolvido com drogas ou entorpecentes, por conta da energia militar que carregam se tornam muito perfeccionistas e íntegros.

Médiuns dos Caveiras são bons chefes de família, bons pais e bons esposos, comilões sem nunca engordar, brincalhões, sentimentais, são o tipo de pessoa que gosta de ajudar os outros, são capazes de tirar a própria roupa no meio da neve e doar ao necessitado.

Geralmente nunca se tornam ricos, mas tem o suficiente para viver e se sustentar, gostam de automóveis mas geralmente seus carros ou motos são meio engraçados como eles, aquele tipo de carro que sempre dá problema, seja novo ou usado.

Enfim, ser médium de um Caveira de verdade é muito bom, e é sempre bom ter um filho no terreiro que seja do Caveira, é uma grande honra e com certeza sempre poderemos contar com ele para tudo que precisarmos.

Lembrem-se sempre para estar diante de um Caveira ou ser médium do mesmo, deve-se ser sempre humilde, pois estamos lidando com o símbolo universal da real natureza humana, e que todos nós bem “lá no fundo” de nosso corpo físico SOMOS CAVEIRAS.

Seu assentamento deve ser sempre nos fundos do quintal, em casa dedicada apenas aos Exús do Cemitério, onde o Caveira é o Líder maior.

também a linha dos caveiras é composta por 13 Exus:

Exu Mor, 9 luzes (Béelzebuth).

Exu Tranca-ruas (Tarchimache)

Exu Tiriri (Fleruty)

Exu Omulu Rei

Exu Caveira (Sergulath)

Exu Tata Caveira (Proculo)

Exu Brasa (haristum)

Exu Pembá (Brulefer)

Exu Maré (Pentagnony)

Exu Carangola (Sidragosum)

Exu Arranca Toco (Minosum)

Exu Pagão (Bucons)

Exu Cheiro (aglasis)

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Mensagem por J13K$#N Seg Ago 04, 2014 11:55 pm

Azrael é uma transliteração do arábico de Ezra'il or Ezra'eil(عزرائیل) é tipicamente conhecido como um dos nomes do anjo da morte, Ezra'il or Ezra'eil, é o nome tradicionalmente atribuido ao anjo da morte no Islam, no entanto o Corão nunca usa seu nome diretamente, normalmente usando Malak al-Maut (o que é uma tradução direta de anjo da morte) no lugar. Também se escreve Izrail, Izrael, Azrail, Azraille,Azazel and Azrael. O nome significa literalmente "aquele que Deus ajuda". (Exu no caso.)

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Embora algumas fontes têm especulado sobre uma conexão entre Azrael eo sacerdote Esdras humana , ele é geralmente descrito como um arcanjo, cuja longa história antecede a esta figura. Ao invés de simplesmente representa a morte personificada, Azrael é normalmente descrito em fontes islâmicas como subordinada à vontade de Deus ( Deus quiz assim)"com a reverência mais profunda." No misticismo judaico, ele é identificado como a personificação do mal, não necessariamente ou especificamente o próprio mal . Dependendo da perspectiva e preceitos de várias religiões em que ele é uma figura, Azrael pode ser retratada como residindo no terceiro céu. Em uma de suas formas, ele tem quatro faces e quatro mil asas, e todo o seu corpo é constituído de olhos e línguas, cujo número corresponde ao número de pessoas que habitam a Terra. Ele será a última a morrer, a gravação e apagar constantemente em um grande livro, os nomes dos homens no nascimento e morte, respectivamente . riffian (berbere) homens de Marrocos, tinha o costume de raspar a cabeça, deixando um único bloqueio de cabelo em qualquer coroa, à esquerda ou à direita da cabeça, de modo que o anjo Azrael é capaz de "... para puxá-los para o céu no último dia.




Azrael é o Arcanjo da Morte islâmico. Ele também é o Anjo da Morte na tradição e folclore Judaíco-Cristã. Azrael é a forma em português para o nome árabe Azra'il (عزرائیل). O nome literalmente significa "aquele a quem Deus ajuda".Também é conhecido como Samael
Azrael, primeiramente conhecido como Azra, o descendente de Abraão e escriba da Babilônia. Nos primeiros anos do Cristianismo ele foi conhecido como Esdras, o profeta que profetiza a vinda do Messias. No início da história cristã foi dito que Azrael subiu aos céus sem realmente morrer. Ele foi mencionado pelo herege Marcião nomeado como "Anjo da Lei".


Esdras (do hebraico Ezra עֶזְרָא ,abreviação de עַזְרִיאֵל "Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador) é o nome de um personagem da tradição judaico-cristã que liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457 a.C. . Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.

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Mensagem por J13K$#N Ter Ago 05, 2014 12:01 am

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Wink nosso querido amigo Exu do lado direito embaixo da imagem...
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