Ligeia, a Surda

Após quase um ano de paragem auditiva forçada tenho aproveitado os últimos dias para matar saudades e ouvir coisinhas bonitas e fofis. Tudo em barda ou jarda ou lá como se diz:

Em 2003 (e sempre) fui feliz com Watain e esta obra-prima imprescindível do métau:


Só porque sim (porque o nome é giro):


Entranhado desde 2010, depois de uma estranheza inicial e meramente passageira:


Não é Cred'ó'Filho antigo, mas parece:


Não se deixem enganar pelo nome da banda, do álbum e nem pela capa. Vale a pena uma cedência de ouvidos a estes Senhores:


Tudo a ver:


E uma antevisão prometedora (além de umas coisinhas de uns gajos chamados Echtra, mas não dá para postar aqui):


*suspiros felizes até à asma e à bronquite*      

Isto (trve story, que diferença Senhores!):


E mais isto, coisinha soft, quase um sussurro:


Fofis que só eles:

A perfeição está sempre nas coisas mais simples (o que eu gosto disto, ui!)...

The freezing rain ceases to fall on earth
The raindrops glitter like stars through the leaves
The man leans against a high cliff side
And mutters alone in an echoing deep voice

The man recalls in madness
The past of bleak oblivion
The figment of intoxicated mind
The gruesome murder of purity

And the guilt weighs his heart
Ending lives without judgement
Entrusting the soul to mercy
Watching as the time passes by

The man raises his head in sorrow
And stares beyond the cliffs
He dreams of the timeless fall
Air that frees the fallen soul
The ground on his tired sight
Turns into vast darkness
The man gathers his last strength
And takes the first step of the ascent


Don Anderson e está tudo dito!



Esta não é "fácil", os gajos deram-lhe forte e feio no chá de banisteriopsis caapi e psychotria viridis, mas há quem proclame a faixa como uma das melhores de 2014... De modos que é dar-lhe ouvidos e coiso e tal:



E agora para algo totalmente diferente e que está no coração de todos os apreciadores de cevada e bailarico (a 3ª é a minha última vontade, já que não vivo em estilo, ao menos que saia de cena em grande  )

Contador de histórias por excelência:

Dias de pseudo-altruísmo escatológico só se suportam através da submersão em bandas sonoras que, dizendo tudo nada dizem e nada dizendo tudo resumem.
Esqueci-me de tomar os comprimidos e as gotas, a emissão retomará a musiquinha de elevador dentro de momentos - era isto ou um vídeo muito explícito sobre cateterização da jugular. Pois, não dou para mais, lamento   

Há muitas formas de vudu em Baton Rouge:


E viva España! Real Madrid, esta é para ti, pelo bailinho de ontem:


Ainda há príncipes (a little gay) encantados (Disney, vai dar a volta ao bilhar grande!)  

Hoje é dia de lançar "olhares nº B" a tudo o que mexe, isca-se lá que o tuga não foi feito para dias de sol, só pode. Que os pariu a todos, que têm uma necessidade medonha que se lhes repitam as mesmíssimas conclusões e palavras pelo menos três vezes seguidas (e é multiplicar essas por 150 vezes, dá uma bela neura).

Medicação para hoje, já a seguir.

Possessão e exorcismo, interpretação musical (aviso que o vídeo pode causar um "wtf?!" enojado nos mais incautos). Trata-se de um sonoro doentio, retorcido mas muitíssimo bem conseguido dentro do género:


Surpresa:


Já me tinha esquecido disto, obrigadinha albicastrense da velha guarda:


Um senhor álbum:


Um bom fim de tarde para todos os nossos estimados ouvintes:
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É só seguir o link acima pois não dá para disponibilizar directamente aqui no fórum - o que é uma pena, os códigos do bandcamp fazem umas caixinhas de partilha tão lindas que embelezariam ainda mais as "postas de pescada" aqui no tasco:D

"Bring me the rum
to celebrate the fortunes to come.
Let us sing and drink on a rich and glorious time.
For we shall succeed just like this harmonious rhyme."

Mas o "mais melhor bom bonito" dos álbuns há-de ser sempre o Lammendam, pois 'tá claro.


A única decência musical da minha Shagratha do Demónio (antes e depois é um deserto):



"Brave, try the meaning of loss
I know your smile is deadly at this point
Wherever you are I am not"
Katatonia, ladies and gentleman:



Uma preciosidade que, como tal, é desconhecida (ou sub-apreciada) por muitos dos que se consideram ouvintes e apreciadores destas sonoridades. Noruega no seu melhor:

Momentos "é mentira" do ano, versão medo:

Vai Anna, vai!


Vagos com elas!




Voltando a coisas sérias...
Os gregos sabem-na toda (e o deste ano também é de boa safra):


E quando encontras algo que traduz o que está em ti... É Cult of Luna   

At the edge, looking up,
Shifting focus onto a majestic void.
Leaving myself open to let go,
Drift along and disappear.

I listen when you sing. Astral resonance rings.
My gaze ascends, never ends. Numbness strikes like fever.

Whispers generate waves;
I can't heed them all.

On my knees, mesmerized;
In awe of. Solarised.
Acceptance before I return to the stars.

Ai mulher tu não estás bem!   

Vai, Mephisto, vai, tens que dar o teu melhor!    
E as outras duas metem a tua adorada Tarja num bolso, tu sentiste isso, não negues   


Em modo auto-flagelo por ter perdido a passagem destes senhores há dias (sempre a dormir à baliza   ):




E um cut out da "March of the Crows":


O álbum "Death by Burning" de onde estas faixas são retiradas pode ser escutado na íntegra em mantar.bandcamp.com/  

Isto é uma paródia, mas está tão bem feito e certeiro que vicia como um real hit do Mr. Reznor (os fans compreenderão seguramente):


Disturbed, ou nem por isso (a paródia continua):

O álbum: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Duckgrind?
Primeiro ri-me, depois chorei como uma menina: patos, metal industrial, nazismo e Finlândia - considerem-se avisados mas sigam o link à mesma.

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