O Senhor Ceticismo! Michael Shermer

“O objetivo do ceticismo é entender como o mundo funciona. O mundo sempre será como ele é; não importa como queremos que ele seja. O problema é que nosso cérebro está programado para estabelecer crenças e reforçá-las como verdades absolutas, e não é assim que o mundo funciona. O objetivo da ciência é tentar superar essa tendência cognitiva a acreditar, essa tendência a acreditar em coisas nas quais queremos acreditar mesmo quando não existem evidências.”

As palavras são de Michael Shermer, diretor-executivo da [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (Sociedade dos Céticos), colunista da revista Scientific American e professor da Claremont University, na Califórnia. De um cristão fervoroso na juventude até a mudança da faculdade de Teologia para Psicologia e Biologia, a diversificada história de vida de Shermer foi decisiva para que ele abordasse as mesmas questões sob outros ângulos. Atualmente, o escritor norte-americano divulga suas ideias pelo mundo através de palestras e escreve livros que rapidamente se tornam best-sellers.
 
 
 
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 Neste, a sua magnum opus um dos céticos mais conhecido do mundo e pensador crítico Dr. Michael Shermer editor-fundador da revista Skeptic e perene [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] ("Cético") para Scientific American, apresenta sua teoria abrangente sobre como as crenças nascem, formam-se , nutrem-se, reforçam-se, desafiam-se, mudam, e extinguem-se.
 Este livro sintetiza 30 anos de pesquisa para responder às questões de como e porque acreditamos que o que fazemos em todos os aspectos de nossas vidas, das nossas suspeitas e superstições, á política, economia e crenças sociais.
Neste livro Dr. Shermer está interessado em mais do que apenas  descobrir porque as pessoas acreditam em coisas estranhas, ou por que as pessoas acreditam  nesta ou naquela afirmação, mas sim em  porque as pessoas acreditam que qualquer coisa. Sua tese é simples:
 Nós formamos nossas crenças por uma variedade de razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas no contexto de ambientes criados por familiares, amigos, colegas de trabalho, da cultura e da sociedade em geral, após a formação de nossas crenças, em seguida, defende-mos, justifica-mos e racionaliza-mos com uma série de explicações intelectuais, argumentos convincentes e racionais. 
Crenças vêm em primeiro lugar, as explicações para as crenças seguir.
 
 Dr. Shermer também fornece a neurociência por trás de nossas crenças. O cérebro é uma máquina de crenças.  A partir dos dados sensoriais que fluem através dos sentidos do cérebro, naturalmente, começa a procurar e a encontrar padrões, e então infunde esses padrões com significado.
 O primeiro processo Dr. Shermer chama patternicity: a tendência para encontrar padrões significativos em ambos os dados significativos e sem sentido. 
 O segundo processo que ele chama de agenticidade: a tendência de infundir padrões com significado, intenção e agência.
 Não podemos deixar de acreditar.  Nossos cérebros evoluíram para ligar os pontos do nosso mundo em padrões significativos que explicam por que as coisas acontecem.  Estes padrões significativos tornam-se crenças.
 Uma vez que as crenças são formadas no cérebro começam a procurar e encontrar evidências confirmatórias em apoio dessas crenças, o que acrescenta um impulso emocional de mais confiança nas crenças e, assim, acelera o processo de reforçá-las, e depois de voltas e voltas o processo vai de forma positiva retroalimentar e confirmar a crença.
 Dr. Shermer descreve  como as inúmeras ferramentas cognitivas dos nossos cérebros se dedicam a reforçar as nossas crenças como verdades, para garantir que estamos sempre certos.
 Entrelaçada com a sua teoria da crença, Dr. Shermer fornece inúmeros exemplos do mundo real de crença de todos os aspectos da vida, e no final ele demonstra por que a ciência é a melhor ferramenta que já foi inventada para determinar se uma crença corresponde a realidade ou não.
 
 Breve Sinopse
 
 O Cérebro e a crença é dividido em quatro partes.
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Parte I, "Journeys of Belief", inclui narrativas pessoais de crença, incluindo a do autor;
 Parte II: "A Biologia da Crença", acontece no cérebro e explica como a mente funciona para formar crenças, de pensamentos e idéias para baixo de neurônios disparando em pequenos espaços sinápticos como eles falam uns com os outros quimicamente;
 Parte III, "A crença em Coisas Invisíveis" se aplica nas crenças sobre a vida após a morte, Deus, alienígenas e conspirações,
 e Parte IV, "A crença em coisas vistas" examina o papel das crenças na política, economia e ideologias, explica como confirmação a crença trabalha para garantir que estamos sempre bem, e, em seguida, explora a história da exploração científica, a partir do mundo para o cosmos, e como a ciência trabalha para superar o poder de crença.
 O Cérebro e a crença começa com três histórias de crenças pessoais.
A primeira história é sobre um homem de quem você nunca ouviu falar, mas que teve uma experiência profunda e de mudança de vida nas primeiras horas da manhã á muitas décadas atrás, que  o persegue até hoje e leva-o a procurar sentido último  no cosmos.
 A segunda história é sobre um homem que você definitivamente ouviu falar, ele é um dos maiores cientistas de nossa época, e  também ele tinha uma experiência de mudança de vida no início da manhã, que confirmou a sua decisão de dar um salto de fé religiosa .
 A terceira história é a própria passagem do Dr. Shermer de crente para cético, e o que ele aprendeu ao longo do caminho que o levou a uma carreira profissional do estudo científico dos sistemas de crenças.
 
 De histórias narrativas Dr. Shermer  transforma uma arquitetura de sistemas de crenças, como elas são formadas, nutridas, reforçadas, alteradas e extintas, primeiro conceitualmente através das duas construções teóricas que ele desenvolveu chamados patternicity agenticidade e, em seguida, aprofundar a forma como estes processos evoluíram e com que finalidade na vida dos nossos antepassados, bem como em nossas vidas  de hoje.  Dr. Shermer então vai mais profundamente ao cérebro, até a neurofisiologia da crença construindo um sistema ao nível do neurônio único, e, em seguida, reconstrói a partir de baixo para cima como o cérebro forma as crenças. 

 
 Nos capítulos finais, considera como sabemos que qualquer das nossas crenças são crediveis, que padrões são verdadeiros ou falsos, que  agentes são reais e quais são quimera, e como a ciência funciona como dispositivo de detecção de padrão final.
 
 No final, todos nós estamos a tentar dar sentido ao mundo, e á natureza  que nos presenteou com uma espada de dois gumes que corta a favor e contra
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Em uma ponta, nossos cérebros são as máquinas mais complexas e sofisticadas de processamento de informações no universo, capazes de compreender não só o universo em si, mas de compreender o processo de compreensão.
Na outra ponta, pelo mesmo processo de formação de crenças sobre o universo e nós mesmos, também somos mais capazes do que qualquer outra espécie de auto-engano e ilusão, enganando a nós mesmos, enquanto  estamos a evitar ser enganados pela natureza.
 
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Terei de ler os artigos e livros do referido.