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Mensagem por Ceinwyn Sex Mar 01, 2013 5:51 pm

Gostava de saber a vossa opinião acerca deste medium...terá sido um medium com capacidades muito desenvolvidas ou apenas uma grande fraude paranormal do secúlo XIX?

Pesquisei alguma informação acerca deste medium e estudos sobre as suas capacidades...na altura a ciencia não dispunha dos meios que tem hoje ... de tudo o que li e apesar de muito os designarem como um medium magnifico, certos pormenores nas suas acções deixaram-me Suspect desconfiada...aqui fica!



Daniel Dunglas Home

([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]) foi um [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], famoso por seus alegados poderes como [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e por sua relatada habilidade de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] — sem ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

Home se envolveu em diversas situações controversas em sua vida pessoal e como médium, como tendo seduzido uma viúva de 75 anos, a Sra. Lyon, a o adotar e dar a ele dinheiro. Por isso foi preso e condenado pela justiça a devolver parte da soma que havia recebido[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

Primeiros anos de vida

Daniel Home nasceu em Currie, próximo a [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Ele alegava que seu pai era filho natural de Alexander Home, 10° Conde de Home, e que sua mãe pertencia a uma família que se acreditava ser dotada de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Sobre o primeiro ponto pode haver alguma disputa, pois até que sua carreira florescesse como um médium na Inglaterra, seu sobrenome era sempre escrito como "Hume" e ele teve, na verdade, que negociar com o ministro da paróquia onde se casou o uso do seu sobrenome[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

Quando fez nove anos, ele foi levado com sua tia e seu tio para os Estados Unidos. Em 1850 sua mãe morreu e em breve a casa de sua tia começou a ser perturbada com batidas semelhantes às que tinham ocorrido dois anos antes na casa das Irmãs Fox. Sua tia, com medo de o menino ter feito entrar o demônio, expulsou o jovem Home de casa, o que fez com que ele se visse vagando pelo país, parando nas casas dos amigos que queriam ver suas habilidades como médium. Esse modo de vida iria durar mais de 20 anos, uma vez que ele nunca pediu dinheiro para as suas sessões, apesar de ter sempre vivido muito bem com os presentes, as generosas doações e a hospedagem que recebia de seus muitos admiradores ricos. Há aparentemente duas razões pelas quais Daniel Home se recusava a receber pagamento direto: a primeira é que ele se via como em uma "missão para demonstrar a imortalidade" e a segunda, a que ele queria interagir com seus clientes como entre um cavalheiro e outro e não como um empregado deles (Doyle 1926: volume 1, 186-190).

Sua carreira na Europa



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]O médium levitando (ilustração originalmente publicada por pelo pesquisador [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] ("Les Mystères de la science", [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]).
Em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], em uma viagem financiada por espiritualistas americanos, ele foi à [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Ele é descrito nessa época como alto e magro, com olhos azuis e cabelo ruivo, vestido displicentemente e com uma séria doença pulmonar. Daniel Home fazia sessões para pessoas notáveis a plena luz do dia e produzia fenômenos tais como mover objetos à distância (Doyle 1926: volume 1, 188-192). Alguns dos primeiros convidados às suas sessões incluíam o cientista [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], os romancistas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o socialista [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], e o [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (Doyle 1926: volume 1, 193-195). Daniel Home parecia ter o talento de converter os mais céticos, mas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o poeta, provou ser mais obstinado. Browning compareceu a uma sessão e a seguir manifestou sua impressão no poema não elogioso Sludge the Medium (Lama o Médium), de 1864.

Sua fama cresceu, impulsionada particularmente pelos seus extraordinários feitos de levitação. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] alegou saber de mais de 50 ocasiões nas quais Home tinha levitado, muitas das quais a uma altura de um metro e meio a dois metros do solo e "a plena luz do dia" (Doyle 1926: volume 1, 195-197)[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Talvez os feitos mais comuns fossem como esse, relatado por [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]: "Todos o vimos elevar-se do chão até uma altura de um metro e oitenta, ficar lá por cerca de dez segundos e, depois, descer vagarosamente" (Podmore 1902, p. 254).

Nos anos seguintes ele viajou pela Europa continental, sempre como convidado de patrocinadores ricos. Em Paris ele foi convocado às [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] para desempenhar uma sessão para [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Ele desempenhou para a [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] da Holanda que escreveu sobre a experiência: "Eu o vi quatro vezes … eu senti uma mão tocando a ponta dos meus dedos, vi um sino dourado pesado movendo-se sozinho de uma pessoa para outra, vi meu lenço mover-se sozinho e retornar para mim com um laço… Ele mesmo é um jovem pálido, doentio e bastante bonito mas sem uma aparência ou qualquer coisa que pudesse quer fascinar quer assustar alguém. É maravilhoso. Eu me sinto tão feliz de ter visto isso…"

Em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] a Sra. Lyon, uma viúva rica, adotou-o como filho e lhe concedeu £ 60.000, em uma aparente tentativa de obter ingresso na alta sociedade. Descobrindo que a adoção não tinha alterado sua situação social, ela se arrependeu do que havia feito e entrou com uma ação para obter de volta o seu dinheiro sob a alegação de que ele tinha sido obtido por influência espiritual. Sob a lei britânica, à defesa cabe o peso de provar contra nesses casos e provar contra era impossível por falta de evidências físicas. Concordantemente, o caso foi decidido contra Daniel Home, o dinheiro da Sra. Lyon foi devolvido e a imprensa aproveitou para ridicularizá-lo. É de se notar que os conhecidos de Daniel Home na alta sociedade entenderam que ele se havia comportado como um completo cavalheiro e ele não perdeu um único de seus amigos importantes (Doyle 1926: volume 1, 207-209).

Home encontrou-se com um dos amigos mais próximos em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o jovem Lord Adare (mais tarde Windham Thomas Wyndham-Quin, o Quarto Conde de Dunraven and Mount). Adare ficou fascinado por Home e começou a documentar as sessões que eles fizeram. Uma das levitações mais famosas de Home ocorreu em uma dessas seções no ano seguinte. Diante de três testemunhas (Adare, o Capitão Wynne, e James Ludovic Lindsay (Lord Lindsay), Home teria levitado para fora de uma janela de um quarto em um terceiro andar e entrado de volta pela janela do quarto ao lado (Doyle 1926: volume 1, 196-197).

Home casou-se duas vezes. Em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] ele se casou com Alexandria de Kroll, a filha de 17 anos de uma família nobre russa. Eles tiveram um filho, Gregoire, mas Alexandria caiu doente com tuberculose e morreu em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Em outubro de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], Home casou-se pela segunda vez com Julie de Gloumeline, uma rica senhora russa que ele conheceu em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. No correr dos fatos ele converteu-se à fé [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Agora, com 38 anos ele se aposentou. Sua saúde estava mal – a tuberculose, da qual ele tinha sofrido pela maior parte de sua vida, estava avançando – e seus poderes, ele afirmava, estavam falhando. Ele morreu em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e foi enterrado ao lado de sua filha no cemitério de St. Germain-en-Laye. (Lamont, 2005 p. 222-223)

Investigações


De acordo com [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], Home era raro pelo fato de possuir poderes em quatro tipos diferentes de mediunidade: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (a habilidade de deixar os espíritos falarem de forma audível); [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (a habilidade de deixar os espíritos falarem através de si); [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (a habilidade de se ver coisas que estão fora de vista); e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (mover objetos à distância, levitação, etc.)[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Home suspeitava de qualquer médium que alegasse possuir faculdades que ele não possuia (tal como os [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], que alegavam ter a habilidade de produzir formas sólidas de espíritos), e ele tachava esses médiuns como fraudulentos. Uma vez que os médiuns de materialização sempre trabalhavam em locais escurecidos, Home cobrava que todas as sessões fossem feitas à luz do dia[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

O próprio Home, naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude mas essa jamais foi comprovada (Doyle 1926: volume 1, 207). [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (1910, 31-86 e 1902, 223-269) e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] (1970, 174-187) apresentam uma particularmente rica fonte de especulação sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes. Alguns testemunhos sugerem que Home costumava conduzir suas demonstrações com luz fraca. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] São discutidas as condições de luz nos mais famosos feitos de levitação de Home, e certas testemunhas dizem que estava bem escuro. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Podmore (1910, p. 45) registra que Home tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões.

Entre [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] conduziu experimentos para determinar a validade dos fenômenos produzidos por três médiuns: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e D. D. Home. O relatório final de Crookes ([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]) concluiu que os fenômenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos (Crookes, 1874), um resultado que foi alvo de ironias pelo "establishment" científico[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés em cima dos dele (Crookes, 1874). Esse método de controle com os pés provou ser inadequado quando usado com [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Ela simplesmente deslizava seu pé para fora e para dentro de seu resistente sapato[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], professor de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] da [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e cunhado de Home, também obteve resultados positivos em seus testes com Home (Lamont, 2005 p. 222).

Caso Sra. Lyon


Home se aproximou de uma viúva de 75 anos, a Sra. Lyon, e recebia supostas mensagens de seu falecido marido. Nas mensagens, o marido pedia à viúva que adotasse a Home e desse a ele quantias em dinheiro, tendo inclusive estabelecido a quantia de 700 libras anuais. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

A Sra. Lyon posteriormente processou Home que foi preso e a julgamento. Em 1868, tendo decidido a favor da Sra. Lyon, estabelecendo que a transferência de dinheiro foi feita por meio de fraude.



Fonte: Wikipédia
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Mensagem por anokidas Dom Mar 03, 2013 8:07 am

Olá Ceinwyn´

Investigações

De acordo com Arthur Conan Doyle, Home era raro pelo fato de possuir poderes em quatro tipos diferentes de mediunidade:
voz direta (a habilidade de deixar os espíritos falarem de forma audível); psicofonia (a habilidade de deixar os espíritos falarem através de si); clarividência (a habilidade de se ver coisas que estão fora de vista); e mediunidade de efeitos físicos (mover objetos à distância, levitação, etc).

Home suspeitava de qualquer médium que alegasse possuir faculdades que ele não possuía, e ele taxava esses médiuns como fraudulentos. Uma vez que os médiuns de materialização sempre trabalhavam em locais escurecidos, Home cobrava que todas as sessões fossem feitas à luz do dia.

Entre 1870 e 1873, William Crookes conduziu experimentos para determinar a validade dos fenómenos produzidos por três médiuns: Florence Cook, Kate Fox e D.D.Home. O relatório final de Crookes (1874) concluiu que os fenómenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos, um resultado que foi alvo de ironias pela bancada científica. Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando os seus pés em cima dos dele. What a Face

Naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude, sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes, que tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões, mas jamais foi comprovada qualquer uma das acusações.


Lights and Shadows of Spiritualism

D.D. Home escreveu alguns livros, mas o mais famoso é este: Ligths and Shadows of Spiritualism (que é traduzido de forma errada como “Luzes e sombras do Espiritismo”, quando sua real tradução é “Luzes e Sombras do Espiritualismo”).

Neste livro D.D. Home relata vários casos de falsos médiuns, mas o que mais chama atenção neste livro é uma suposta mensagem recebida por ele, de Allan Kardec, logo após o desencarne do mesmo. E ainda, uma outra suposta mensagem enviada por Kardec ao médium M. Morin, também após seu desencarne.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



No livro, consta o seguinte texto:

“...I received, in presence of the Earl of Duraven, the Viscount Adare, a message saying: “I regret to have taugth the spirite doctrine. Allan Kardec”...I could not, on receiving it, at first credit the above message.”

Traduzindo:

“...Eu recebi, na presença do Conde de Duraven, o Visconde Adare, uma mensagem dizendo: “Lamento ter criado a doutrina espírita. Allan Kardec”...Eu não poderia, ao recebê-la, dar crédito a mensagem.”
Mas então, Home diz que foi interrompido em sua conversa com o Lord Adare, pois M.Morin havia recebido também uma mensagem póstuma de Kardec, em que dizia (não vou colocar o texto em inglês devido o tamanho, mas esta é a tradução do mesmo):


"Durante os últimos anos de minha vida, eu busquei cautelosamente manter em segundo plano todos os homens de inteligência que mereciam estima pública, os quais eram investigadores da ciência do Espiritismo e poderiam ter tomado por si uma parte dos créditos que eu desejei apenas para mim.

Não obstante, muitos destes, ocupando posições altas na literatura e na ciência, teriam ficado perfeitamente satisfeitos, ao dedicarem-se ao Espiritismo e terem brilhado no segundo grau; mas, em meu medo de ser eclipsado, preferi permanecer sozinho na liderança do movimento, ser ao mesmo tempo o cérebro pensador e o braço de ação.

Sim, eu reconheço a minha culpa se o Espiritismo nos dias atuais não soma em seus postos nenhum daqueles campeões - príncipes da língua ou do pensamento; comigo, o homem (ou minha humanidade) superou minha inteligência.

Enquanto eu sustentei o Espiritismo, conforme eu o concebia, pareceu-me como tudo o que a humanidade poderia imaginar de mais importante e mais vasto; minha razão estava confusa.

Agora que, livre do invólucro material, eu assisto a imensidão dos mundos diferentes, pergunto-me como pude ter me vestido no manto, como isso era, de um semideus; acreditando-me ser um segundo salvador da humanidade. Orgulho monstruoso que eu amargamente lamento.

Eu agora vejo o Espiritismo, como eu o imaginava, tão pequeno, tão contraído, até sobre as perfeições que deveriam se atingir. Levando em consideração os resultados produzidos pela propagação das idéias espíritas, o que eu agora vejo?

O Espiritismo arrastou-se para a profundidade mais baixa do ridículo, ficou representado apenas por personalidades fracas, as quais me esforcei demais para elevar.

Eu, procurei fazer o bem, incitei muita produção apenas do mal. Mesmo agora conforme a filosofia está relacionada a tão pequenos resultados! Para poucas inteligências isso foi alcançado, quantos estão desavisados de sua existência!
De um ponto de vista religioso, nós encontramos o supersticioso partindo de uma superstição apenas para cair em outra. Conseqüências de meu egoísmo.

Não tivesse eu não mantido todas as inteligências superiores na sombra, o Espiritismo não seria representado, como a maioria de seus seguidores, por adeptos tirados do meio das classes operárias, as únicas onde minha eloqüência e meu saber poderiam ter acesso.

Allan Kardec"


Agora, vamos aos fatos, encontrei estas perguntas e respostas sobre o caso e venham lá então os espíritas debater Very Happy afinal este é um assunto que lhes interessa Twisted Evil
Agora a sério,não sei mas realmente é estranho a quantidade de poderes que este senhor desenvolvia. scratch

1.) D.D. Home foi inegavelmente um médium de fenómenos físicos incontestáveis, visto que até mesmo Kardec faz referência a ele: “Seguramente, se alguém fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o senhor Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenómenos mais surpreendentes, nem em melhores condições de honestidade.” (Allan Kardec – Revista Espírita de 1863, mês de setembro.)

2.) Home deixa claro que ao receber a mensagem, não queria dar crédito à ela em um primeiro momento, mais tarde, quando recebeu a mensagem de M. Morin, achou mais “convincente” do que a que ele havia recebido:

“To say the least it is reasonable, and bears the impress of truth.”. O que significa: “Para dizer o mínimo, é razoável, e ostenta a impressão de ser verdade.”.

Ou seja, Home não disse que a mensagem era, realmente, de Kardec e sim, que dava a impressão de ser verdadeira. Conclusão, ninguém afirmou nada.

3.) O teor de ambas as mensagens é discutido largamente até hoje pelos incrédulos da Doutrina Espírita e são muito utilizadas para atacar os seguidores da Doutrina. O que é incoerente neste caso, visto que, os incrédulos da Doutrina não reconhecem a comunicação entre encarnados e desencarnados como algo real, muito menos os fenómenos produzidos por D. Home. Mas, acreditam que Kardec tenha mandado uma mensagem póstuma. Ou seja, não acreditam nos fenómenos de Home, mas acreditam em sua mediunidade quando a mensagem interessa (para atacar a Doutrina).

4.) Algumas pessoas costumam dizer que a mensagem escrita por Home não é póstuma, dizem que Kardec conversou com Home no minuto que antecedeu à sua morte, então vejamos o que Home diz:

“I can testify to the fact that, before I knew, or could have any possibility have known, of his passing from earth, I received, in presence of the Earl of Duraven, the Viscount Adare, a message saying: “I regret to have taugth the spirite doctrine. Allan Kardec”.

Traduzindo:

“Eu posso testemunhar o fato de que, antes que eu soubesse, ou de que houvesse qualquer possibilidade de saber, sobre sua passagem da terra , eu recebi, na presença do Conde de Duraven, o Visconde Adare, uma mensagem dizendo: “Lamento ter criado a doutrina espírita. Allan Kardec”.
Ou seja, ele diz claramente que não sabia da morte de Kardec.

E, para não deixar dúvidas que ele ainda não sabia da morte de Kardec, vamos completar com mais uma passagem onde ele diz:

“By comparison of the minute of this ocurrence with the minute of his passing away, the interval between the two was found so short as utterly to preclude the idea that even a telegram could have reached me regarding his departure from earth.”.

Traduzindo:

“Comparando o minuto dessa ocorrência (o recebimento da mensagem) com o minuto de sua passagem, o intervalo entre as duas foi considerado tão pequeno que exclui totalmente a idéia de que sequer um telegrama teria sido enviado avisando-me de sua partida da terra.”
E ainda diz que a doença de Kardec não se manifestou antes de sua morte (Kardec morreu de aneurisma cerebral), por isso, não havia nem como ele saber que Kardec estava para morrer.

Se ele, afirma ter recebido uma mensagem póstuma, o que dizer de Morin que chegou ainda depois desse fato dizendo ter recebido uma suposta mensagem de Kardec.

5.) Já sabemos que ambas as mensagens são póstumas, resta saber se são realmente de Kardec, que é isso o que interessa. Aos que dizem não acreditar em comunicação entre encarnados e desencarnados, não dá mais para negar. Então, ou se admite que a comunicação existe e aí sim, pode-se entrar na discussão de as mensagens serem ou não de Kardec, ou não se acredita em nada disso e ponto final. Por que, dizer que não acredita, mas se utilizar dessas mensagens póstumas para denegrir a doutrina é denegrir a própria imagem.

Por que resta saber se as mensagens são mesmo de Kardec? Ora, se nem mesmo quem as recebeu deu crédito as mesmas o que dizer de nós que apenas as lemos em um livro do século XIX? Sim, porque hoje um médium de credibilidade deve estudar muito e não se deixar enganar por um espírito de nome famoso. Há muito o que estudar e aprender antes de se tornar um médium de credibilidade.

Não estamos duvidando da veracidade dos efeitos produzidos por Home, nem há do que duvidar, mas vejam o que Kardec diz a respeito do mesmo, neste trecho: “É uma missão que aceitou; missão que não está isenta nem de tribulações e nem de perigos, mas que cumpre com resignação e perseverança, sob a égide do Espírito de sua mãe, seu verdadeiro anjo guardião.” (Allan Kardec – Revista Espírita de 1858, mês de fevereiro).

Por que Kardec disse que sua missão não estava isenta de tribulações e nem de perigos? Por que Home não estava livre da presença de espíritos perturbados. E, se ainda hoje existem encarnados e com certeza, desencarnados querendo denegrir a imagem do Espiritismo, o que dizer naquela época em que ele estava começando a ser difundido? Com certeza havia uma grande soma de espíritos trabalhando em conjunto esperando uma boa oportunidade para agir.

Vejamos então, o que Kardec nos diz no Livro dos Espíritos sobre este assunto: "Um fato demonstrado pela observação e confirmado pelos próprios Espíritos é o de que os Espíritos inferiores muitas vezes usurpam nomes conhecidos e respeitados."

E ainda, quando Kardec pergunta se os espíritos da terceira categoria são todos essencialmente maus, recebe como resposta: “Não; uns há que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.” (pergunta 99 de O Livro dos Espíritos)

Fonte:arquivoconfidencial
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