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Mensagem por Mephisto Qui Fev 28, 2013 11:01 pm

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"De uma forma misteriosa, os costumes antigos são como forças naturais e quanto mais ancestrais são, mais tenazes conseguem ser. São tão poderosos que nem as igrejas contemporâneas conseguiram erradicar as raízes pagãs de muitos “feriados cristãos religiosos”. Todos os estudiosos de história antiga sabem que 25 de Dezembro foi o dia que o Imperador Romano Marcus Aurelius Antoninus “Heliogabalus”, escolheu para celebrar o “Dies Natalis Solis Invicti (o aniversário do Sol inconquistado)”. O feriado religioso foi colocado precisamente nesta data, poucos dias depois do Solstício de Inverno e da “Satunalia” Romana (um dos maiores e mais importantes festivais públicos em Roma, quando os romanos comemoravam a sua dedicação ao templo do deus Saturno, de 17 a 23 de Dezembro), porque esta é a altura em que o Sol reverte o seu sentido e ao ir em frente prova que é inconquistável!

Como é que os cristãos tentaram eclipsar o Sol Inconquistado, o glorioso “Sol Invistus”? Não era possível, por isso fizeram aquilo em que são bons: contaram mentiras. Foi assim que surgiu o “natal”.

É improvável o crescimento de pinheiros no deserto da Palestina e hoje em dia os países do norte da Europa chamam à “Árvore de natal” a árvore “Yule”, para representar o nome pagão original. Mas, e o Pai Natal?

Não, não quero falar de renas voadoras e trenós mágicos, quero desviar a vossa atenção para os ajudantes do pai Natal. Quem são? Elfos?

Não, demónios! DEMÓNIOS! Sim, estou a falar dos amigos íntimos do homem gordo e de barbas brancas que tem um casaco e calças vermelhas com tiras de pêlo branco e cinto de cabedal e botas. Oh, oh, oh!

Não é assim tão estranho como se poderia pensar, uma vez que o Pai Natal resulta de uma agregação de elementos fortemente interiorizados, que veem da mitologia nórdica. (Aqueles que já se encontram curiosos acerca deste tema podem procurar mais informação em “When Santan was a Shaman” um livro de Tony Van Renterghem. É barato e tem uma bibliografia intensa para provar que as raízes do Pai natal são mais pagãs do que cristãs.)

Sim, os cristãos acham que ele é São Nicolau, um bispo que alegadamente viveu num local não muito longe do Pólo Norte e que actualmente damos o nome de ... Turquia!

O turco “São Nicolau”, que é um santo bastante estranho, uma vez que nunca foi oficialmente canonizado, viria a tornar-se no Pai Natal. E como este tipo de híbrido foi implementado juntamente com os costumes ancestrais, foi sobrevivendo nas partes mais rurais da Europa, desde a Áustria à Baviera, desde a Eslovénia ao noroeste italiano, tornando-se no “São Nicolau”, “Velho Nicolau” e partilhava as mesmas noites de Dezembro. O demónio de tempo invernal tinha muitos nomes, Knecht Ruprecht, Percht, Pelznichel, Klaubauf e aquele que era mais comum KRAMPUS.

De acordo com a sabedoria antiga o Krampus e o Pai Natal visitariam as casa de forma conjunta, durante a entrega de presentes, mas enquanto que o São Nicolau dava presentes às crianças boas, o krampus assustava batia e até raptava as crianças más, fazendo uso do seu cesto de vime e de correntes. Mas não se pense que o Krampus era algum tipo de empregado do Pai Natal. Ele mantinha uma forte individualidade e ainda hoje continua a ser mais popular nas zonas rurais, enquanto que nas cidades é o São Nicolau. Quem sabe? Talvez o casaco vermelho do Velho Nicolau tenha um carácter mais “urbano”, do que um casaco de pêlo preto. No entanto o Diabo, é o Diabo e como sabem o rude e áspero Krampus não era facilmente posto de lado para prevenir que o inferno fosse libertado.

Por isso, embora ele só tenha um dia por ano, ele conquistou praticamente todo o tempo de Inverno, como é facilmente visível se passarem as férias nos terrenos rurais da Europa central. Podem ter uma experiência total apenas com um fim-de-semana de felicidade trazida pela bebida e cheia de simbologia satânica durante a “Krampustage (Dias do Krampus)”. Por essa altura é bastante fácil encontrar homens vestidos de peles e com cornos e chicotes na mão e máscaras de esqueletos a complementar. Eles vão a todos as casas onde habitem crianças pequenas e quando os pais abrem a porta eles entram e agem de forma grotesca, gritando e agitando os chicotes. As crianças gritam e só depois de terem um bom susto é que os pais convidam os Krampus a sentarem-se e a beberem alguns shots de kirsch, schnapps, ou vinho e cerveja.

Também existe a Krampusfest, com verdadeiras procissões de diabos durante a noite. A Krampusfest é uma festa de aldeia que ocorre na escola local, centro comunitário ou num edifício suficientemente grande para conter algumas centenas de Aldeões bêbados. Por vezes a festa ocorre uma semana antes ou depois do Dia do Krampus, para desta forma aldeias vizinhas poderem participar, transformado o que era originalmente uma noite para assustar crianças, num festival de 3 semanas. Os antropologistas têm assim um vislumbre do mito do “Homem selvagem”, com todas estas manifestações demoníacas. E realmente a altura de Inverno é a ideal para celebrar a vida com bebida, festas e até “flagelação”, tal como os antigos romanos faziam durante os dias de “Lupercalia”, quando alguns homens corriam à volta das muralhas antigas de Roma, vestindo apenas pela de cabra e chicoteando as raparigas para assegurar a fertilidade. E na verdade, embora o Krampus se direccione para as crianças, não descura as raparigas bonitas. Muitas vezes o peludo Krampus pode ser visto a ser enganado enquanto agarra uma rapariga bonita com as suas correntes.

Desde o séc.XIX que existem muitos postais a celebrar o Krampus. Podem ver o Krampus a assustar as crianças e pô-las em lágrimas, ou por outro lado deixar que as crianças brinquem com ele. O Krampus não desdenha da tecnologia uma vez que pode ser visto a chegar de comboio, a voar em alguma aeronave ou a guiar um carro.

O Krampus pode ser visto a carregar um cesto cheio de gente de variadas idades. Mas as ilustrações mais enfeitiçadoras são aquelas que ilustram o Krampus como um cavalheiro sedutor, ou a chegar sorrateiramente à porta de uma mulher, ou a espiar entusiasticamente uma cena amorosa picante, mas a maioria das ilustrações tradicionais não continha uma parte sexual explícita.
Há postais com mulheres voluptuosas para a audiência masculina, mas normalmente o Krampus é retratado como o papão mau que pode invadir qualquer quarto. Ele é peludo, cornudo com cascos e com uma longa língua vermelha que está sempre esticada.

Uma língua inconfundivelmente fálica, realmente característica de um Diabo verdadeiramente “cornudo e excitado”, pelo menos como tem sido pintado pelo artista Stu Mead, com trabalhos contemporâneos de sexo explícito intitulados “Krampussy”.
Dezembro está aqui, não reparem nas “massas de Cristo (christ-mass)” e escolham o “Krampustage”, escolham dias de frenética inebriação com álcool, comida e... “algo mais”! Vamos festejar com o “Satan Klaus”. Gruss vom Krampus! •

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Autor: Devis DeV deviLs g.

Titulo original: Krampus - um mito Alpino. Ou como uma mentira se transforma num feriado religioso

Fonte: Infernus - ORGÃO OFICIAL DE EXPRESSÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SATANISMO Nº XI XII/VI Era APS
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