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Mensagem por Mephisto Sex Fev 15, 2013 10:55 pm

A consciência é uma questão difícil?

Hoje em dia alguns filósofos começam a designar a consciência como «a questão difícil» da ciência (Chalmers, 1995). Como é claro, essa designação depende do contexto em que é utilizada.

No contexto da neuropsicologia, a ciência que estuda o cérebro, considera-se que o cérebro gera todas as nossas experiências subjectivas. Os neuropsicólogos defendem que a consciência é um epifenómeno (efeito secundário), ilusório e ornamental, do complexo material a que chamamos cérebro. Por outras palavras, tal como o fígado segrega a bílis, o cérebro segrega a consciência.

Isto recorda-me uma parábola Zen. Um homem conhece uma família (dois pais e dois filhos crescidos), os quais são todos iluminados. Como esta é a oportunidade de descobrir se a iluminação é fácil ou difícil de alcançar, ele pergunta ao pai e este responde-lhe, «A iluminação é muito difícil.» Ele pergunta depois à mãe, que lhe responde, «Não é nem fácil nem difícil.» Finalmente, ele pergunta à filha, que lhe responde, «A iluminação é fácil se a facilitar; e difícil, se a dificultar.»

Se pensarmos na consciência como um epifenómeno (efeito secundário) do cérebro, a consciência é sem dúvida uma questão difícil; porque estamos a dificultar a questão. Levemos em conta que um modelo objectivo procura sempre uma resposta para a questão em termos objectivos. Desta forma, os neuropsicólogos procuram compreender a consciência em termos de outros objectos: o cérebro, os neurónios, etc. O pressuposto subjacente é que a consciência é um objecto. Mas a consciência também é um sujeito – aquele que observa e reflecte sobre o(s) objecto(s). Esta componente subjectiva revela uma das fraquezas do modelo neuropsicológico.

A verdade é que a consciência não é uma questão difícil, mas antes impossível para os materialistas. Isso deve-se ao facto de, mesmo para as religiões popularuchas e para o seu modelo simplista de causalidade descendente, sempre deixaram bem claro uma coisa: que nós temos a liberdade de escolha e que, sem a liberdade para escolhermos Deus, o seu poder de causalidade descendente será nulo. Se escolhermos Deus, definindo-o como um bem maior, escolhemos os valores éticos. Mas precisamos do livre-arbítrio para fazer essa escolha.

Mas se tivermos liberdade de escolha, deveria haver uma fonte de causalidade descendente exterior ao universo material. E é por isso que os defensores da causalidade ascendente discutem fervorosamente o conceito de livre-arbítrio. Se tivermos livre-arbítrio a perspectiva behaviorista, que nos descreve como produtos do condicionamento psicossocial, deixa de ser aplicável. Logo, eles alteram o conceito. Tal como a nossa consciência, o nosso livre-arbítrio deverá também ser um ilusório epifenómeno cerebral. Insistindo que nós somos máquinas ou zombies com comportamentos predeterminados, a sua ciência denigre não somente Deus e a religião mas ainda os valores éticos, que são as bases sob as quais se apoiam as nossas sociedades e culturas.

Existirá então Deus e a causalidade descendente? Será a consciência um epifenómeno da matéria? Teremos nós livre-arbítrio? Será o verdadeiro modelo da causalidade ascendente? Ou existirão novas provas cientificas que indiquem o contrário?

Sim, existem provas. No principio do século passado ocorreu uma revolução na física, com a descoberta da física quântica. A mensagem da física quântica é: Sim, existe um Deus. Podem designá-lo por consciência quântica, se assim o preferirem.
Algumas pessoas preferem designá-lo por um termo mais objectivo, como campo vácuo quântico, ou segundo a sabedoria oriental, campo akashico (Laszlo, 2004). Mas uma rosa com outro nome teria sempre o mesmo aroma.

A bem dizer, a matemática da física quântica é determinista e baseia-se no modelo de causalidade ascendente. No entanto, ela prevê os movimentos dos objectos não como eventos predeterminados (tal como a física newtoniana) mas como possibilidades – ondas de possibilidade descritas matematicamente como funções de onda, como as que já mencionamos. As probabilidades destas possibilidades podem ser calculadas pela matemática quântica, permitindo-nos desenvolver uma previsão cientifica bastante precisa para uma vasta gama de objectos e/ou eventos. Esta é a parte da física quântica em que os materialistas se sentem à vontade.

Infelizmente, existe uma coisa com a qual nem os físicos quânticos se sentem à vontade – o evento do colapso: basta mencioná-lo para Deus ressurgir dentro da ciência. Quando olhamos para um objecto quântico, não o percepcionamos como um punhado de possibilidades, mas como um evento real e localizado, à imagem de uma partícula newtoniana. E todavia, tal como já mencionamos, a física quântica não possui quaisquer mecanismos, matemáticos ou não, que expliquem o colapso de possibilidades num único evento real. De facto, a física quântica afirma rotundamente que existe um limite para a certeza matemática da física. A matemática não nos permite relacionar as possibilidades deterministas quânticas com a certeza de um único evento observável. Então, como é que as possibilidades quânticas se transformam numa realidade observada, somente através da interacção com a nossa consciência, pelo simples facto de nós o observarmos? Como podemos explicar o misterioso «efeito do observador»?

Em linguagem quântica, o modelo da causalidade ascendente dos neuropsicólogos traduz-se da seguinte forma: os possíveis movimentos das partículas elementares originam possíveis movimentos dos átomos, que originam possíveis movimentos das células, que originam possíveis estados cerebrais e originam a consciência. A consciência propriamente dita é, neste caso, um conglomerado de possibilidades; chamemos-lhe uma onda de possibilidades. Como pode uma onda de possibilidades provocar um colapso a uma outra onda de possibilidades, ao interagirem entre si? Se somarmos uma possibilidade a outra possibilidade, tudo o que obteremos será a possibilidade maior, não a realidade.

Suponhamos que imagina um possível influxo de dinheiro na sua conta bancária. Junte-lhe todos os possíveis carros que consegue imaginar. Poderá este exercício alguma vez fazer materializar-se um carro na sua garagem?

Não podemos negá-lo. Segundo o modelo da consciência enquanto epifenómeno neuropsicológico a asserção que, ao observarmos algo, podemos transformar a possibilidade em realidade é um paradoxo lógico. E um paradoxo é um indicador fiável que o modelo neuropsicológico para a nossa consciência é, na melhor das hipóteses , falível ou incompleto.

O paradoxo persiste até reconhecermos dois factores. Primeiro, que as possibilidades quânticas são possibilidades da nossa própria consciência, que é a base de toda a existência. O que nos reporta à filosofia do idealismo monístico. Segundo, que a observação é o acto de escolher, entre todas as possibilidades quânticas, a única faceta que se torna na realidade que percepcionamos.

Para clarificar esta situação, examinemos como são percepcionadas as imagens gestalistas – o que vemos em primeiro numa imagem que contém, na verdade, duas imagens. Talvez já tenha visto uma que representa simultaneamente uma jovem mulher e uma esposa idosa, a que o autor deu o titulo «A Minha Esposa e a Minha Sogra». Uma outra representa ao mesmo tempo um vaso e dois rostos. Repare que, ao mudar de uma percepção para a outra a imagem não é afectada. Ambas as possibilidades existem dentro de si. Você simplesmente escolhe uma delas, ao escolher a sua perspectiva. Desta forma, uma consciência transcendente pode exercer uma causalidade descendente sem qualquer dualismo.

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Vaso de dois rostos

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A minha mulher e a minha sogra

O mais empedernido materialista poderá ainda assim protestar: como pode a realidade ser tão subjectiva que cada um de nós, enquanto observadores, escolha as nossas realidades entre as possibilidades quânticas? Assim sendo, como poderá haver alguma realidade consensual? Sem uma realidade consensual, como é possível haver ciência?

Surpresa! Nós não escolhemos, no vulgar estado de consciência individual a que designamos ego, a faceta subjectiva de nós próprios que os behavioristas estudam e que é um produto do condicionamento. Em vez disso, nós escolhemos a partir de um estado objectivo de consciência unitária e não condicionada, um invulgar estado de consciência em que somos um só, um estado que facilmente podemos identificar como Deus (Bass, 1971; Goswami, 1989, 1993, 2001)

(.....)

As assinaturas quânticas de Deus

Aqui temos os pontos cruciais que merecem ser repetidos. Nós percepcionamos um objecto quântico, mas apenas quando escolhemos uma faceta especifica da sua onda de possibilidades; apenas então, as possibilidades quânticas de um objecto se transmudam num evento real, E, no estado a partir do qual escolhemos, nós somos um só, nós estamos numa consciência divina. O nosso acto de escolher, o evento a que os físicos quânticos chamam colapso da onda de possibilidades quânticas, é o exercício de Deus do poder de causalidade descendente. E a forma como a causalidade descendente de Deus funciona é assim: entre os muitos objectos e muitos eventos, a escolha é feita de acordo com as previsões objectivas contidas nas probabilidades quânticas; no entanto, no que toca aos eventos individuais, a criatividade subjectiva é assaz limitada.

Desta forma, a primeira das provas cientificas da existência de Deus consiste na vasta gama de provas que validam a física quântica (que praticamente ninguém põe em dúvida) e a validade das nossas interpretações da física quântica (que já levantam dúvidas)

Felizmente, existem duas opções cientificas para responder a estas dúvidas; primeiro, ao demonstrar que esta interpretação resolve paradoxos lógicos (em vez de revelar mais, como acontece com o modelo de causalidade ascendente), e o segundo, ao fazer previsões que podem ser cientificamente verificáveis. A prova cientifica da existência de Deus, baseada no primado da consciência (a teoria que a consciência cria a realidade) e a interpretação da física quântica que estou a apresentar, passaram nestes testes de validação cientifica. Para futura referência, designamo-la por ciência consciente (um termo proposto pelo filósofo Willis Harman) ou, simplesmente, ciência idealista. (........)»»

Fonte: Amit Goswami: God is Not Dead (Planeta Editora 2008) pp 34 a 41.
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Mensagem por Salomé Dom Fev 24, 2013 1:05 am

Esta questão da consciência dá aso a discussões filosóficas com respostas mais floreadas, umas do que outras. Eu não percebo nada do assunto e lembrei-me de um artigo cientifico de Victor Century (nestas coisas de ciência mais vale ir à busca dos cientistas, mesmo), onde diz o seguinte, e passo a citar:

"O que é a consciência

A noção abstracta de consciência é das mais difíceis ideias que há a definir;
A ideia de consciência é híbrida por excelência, ou seja, é sempre um resultado caduco, mas renovável, a cada micro segundo, de duas coisas em simultâneo, ou dois ou mais médios processos acumulados numa sequência habitual, e num âmbito mínimo, radical, rápido e ciclicamente repetido, parecendo contínuo.
Razoabilidade, memória, ponderação, receio de consequência mais penosa de acto a cometer, remorso de acto cometido, autojustificação e auto justiça subjectiva; auto compensação afectiva por carência crónica de benefício comparativamente ao próprio status, e de forma remota, ao status social doutrem, mesmo não sendo nenhum alvo privilegiado de inveja, ao qual não se resiste; uma mistura confusa de reflexos de sentimentos estáveis ou imprevisíveis, pouco claros ou perceptíveis, de natureza instintiva, impossíveis de surpreender, pré-dominar ou alterar, fazem parte da ideia de consciência.

Sendo assim a consciência não existe, tal como é definida pela psicanálise ou por uma qualquer religião, e enquanto estrutura mental, mas existe num hiper processo intelectual muito complexo, determinado, labial ou atento e decisivo de constatação, avaliação, confirmação, premeditação e previsão, definindo-se por cada acto pontual como justo ou injusto, normal ou extra regra social, negligente ou diligente, simples ou complexo, oportunista ou meritório, responsável ou corrupto, consequente ou inconsequente; com atitude mental assumida, perante o interesse global egocentrista, lógico e natural do indivíduo face a si mesmo.
Também não existe assim boa ou má consciência, como a religião e a moral propõem.
Mas equilíbrio ou não equilíbrio de factores, parâmetros racionais, influencias para-sociais, aberrações, desvios anormais em comparação e circunstancia de acção prepoderante colateral.
Metaforicamente é um eu invisível, de resultado mediato ou imediato, e que se desloca num mundo de trapézios virtuais, de movimentação variável.A consciência não existe! a palavra antecipou uma idéia ilusória; Mas então o que é que existe?Existe sim um giga-nano-senso de função ou função-genética sem forma, com 11 dimensões a que se dá o nome simples de "eu". a atracção de dois "universos" genéticos neste "eu" é a produção de PENSAMENTO, e tensões inerentes, nunca de consciência. A idéia freudiana de consciência é uma fraude intelectual; O "eu" é intangível, nem se sabe como funciona."



Fonte: pt.shvoong.com/exact-sciences
Autor: Victor Century
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Consciência Empty Re: Consciência

Mensagem por Mephisto Dom Fev 24, 2013 1:12 am

Salomé, como deves calcular ando estoirado, e li na diagonal o texto que publicaste, coisa que odeio fazer, mas só pelo último parágrafo já estou fã dele. Wink
Prometo, logo que possa, ler tudo atentamente, no geral. Agora fui. Até amanha pessoal. Wink
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Consciência Empty Re: Consciência

Mensagem por anokidas Sáb Mar 16, 2013 9:01 pm

Eu acredito que o universo da física quântica é o universo de possibilidades,poderemos assim escolher a nossa realidade.
Não é fácil explicar esta lógica mas de algum modo podemos canalizar energias para os nossos objectivos surtirem efeito desejado.É como se fossemos o nosso próprio Deus,nós somos o que pensamos,porque somos responsáveis por atrair energias positivas e negativas logo podemos alterar a nossa realidade subjectiva que podem nos darem diversas possibilidades e escolher o nosso caminho.
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